Como ando em posição ternura, aqui vai mais uma imagem dos dois cordeirinhos Mosquito e Bolinha, brincando nos campos do Senhor, antes do pecuarista tomá-lo.
Os gnomos do Claudinho
Eu acredito nos gnomos e sei das maldades que eles podem causar aos humanos. E há antecedentes. Nos anos 1980 o DJ Claudinho Pereira empresariava o cantor Renato Russo, que faria um show em Porto Alegre. Claudinho ficou impressionado como Renato acreditava nos gnomos, que eles não apenas faziam tudo dar errado como ainda embaraçavam as pessoas e até colocavam objetos comprometedores como se delas fossem.
Aos domingos, a mãe do Claudinho almoçava com ele. Em um deles, de inopino a mãe perguntou se ele fumava maconha. O filho respondeu de bate-pronto.
– Não mãe. Mas fala baixo que os gnomos podem estar ouvindo.
A luz racionada
Ao recordar dos presépios dos anos 1940 e 1950, meio à lembrança, a precariedade da energia elétrica nas vilas do interior, quase sempre à luz de velas ou candeeiro ou lâmpadas Aladim dos fogareiros.
Conservar alimentos era difícil para famílias de baixo poder aquisitivo. Os que tinham algum dinheiro compravam geladeiras a querosene, que quebravam o galho.
Eram duas as marcas disponíveis, Westinghouse e Frigidaire, da GE. Era tão comprada que virou sinônimo de geladeira – o pai comprou uma “frigider” dizíamos.
Trocando as bolas
Essas coisas se repetiam antes da explosão de consumo. Gillette virou sinônimo de lâmina de barbear e, de certa forma, Brahma de cerveja. Há um episódio engraçado, quando o jogador Claudomiro do Inter participou de um programa de TV patrocinado pela Cervejaria Antárctica, que no final ofertava uma caixa de cerveja ao convidado. Claudiomiro assim falou:
– Agradeço as Brahma da Antárctica.
Foi mais ou menos nesta época que um grande jornal paulista fez uma alertada reportagem sobre o Continente Antártico. Na hora de baixar a matéria, o editor pediu ao arquivo fotográfico uma foto para ilustrar a reportagem.
No dia seguinte, estava lá a matéria ilustrada por… uma cerveja Antárctica. O caso foi contado pelo jornalista Moacir Japiassu, da Revista Imprensa, que colecionava essas pérolas.