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Subindo por onde se desce

Este monumento erguido junto à entrada do Trensurb, na avenida Júlio de Castilhos, serve para várias coisas. Ficar embaixo protege da chuva – ó, onde estás dona chuva?. E, com alguma boa vontade, serve para escaladores de plano inclinado ver o que é que o Guaíba tem.

Foto: Fernando Albrecht

Lá bem no fundo vê-se um que, à primeira vista, pode parecer que está escalando o edifício público invadido por um destes movimentos sociais insuflados por partidos de esquerda. Prédio que também pode ser chamado de Casa da Mãe Joana. 

Festerê de cima a baixo

Às vezes, belisco-me para ver se estou acordado. De repente, o Brasil inteiro e o Rio Grande do Sul são tomados por festas como se não houvesse nada mais a reportar.

https://lp.banrisul.com.br/bdg/link/conta-digital.html?utm_source=fernando_albrecht&utm_medium=patrocinio&utm_campaign=conta-digital&utm_term=visibilidade&utm_content=escala_600x90px

Os jornais são preguiçosos, vocês sabem, salvo quando há interesse comercial. Aqui tivemos o Paleta Atlântida à beira-mar, uma churrascada quilométrica que, infelizmente, não foi para o Guiness de Recordes.

Parece que entrou areia. Mal terminou esta e veio o Planeta Atlântida, na praia de mesmo nome, festival de música para a garotada e alguns adultos. No Brasil, tudo é Carnaval, embora ele só aconteça em março.

O Grande Irmão

Muita gente, muito carro, muito avião, muitos equipamentos, muitas engenhocas eletrônicas, muita desatenção cuja origem pode ter sido turbinada pelo smartphone. É só olhar em volta.

Tem que repetir duas vezes. Inclusive crianças que estão sempre com um dedo nele, ficam surdas para o resto. Mesmo sem estar ativo, nossa atenção está sempre focada no celular, no que está por vir e o que diremos na resposta.

A história se repete?

O poderoso império soviético implodiu de podre no final dos anos 1980 início de 1990. O tigre era de papel e carcomido pelos cupins da corrupção e desvarios de um regime comunista pré-histórico.

Vladimir Putin e a Rússia correm o mesmo risco? Não sabemos. Mas se acontecer, os terremotos secundários se estenderão além fronteiras. Por enquanto, sabemos que, na Ucrânia, o exército russo está apelando até para antigos jipinhos Lada, que o Brasil conheceu nos anos 1990.

https://conteudos.senairs.org.br/brasil-mais-produtivo?gad_source=1&gclid=CjwKCAiAyJS7BhBiEiwAyS9uNUBTDueLOnnRU_qR_P_Pc93axdsBAv5EKF3tbgGm2LrHKrGOBA9fTBoC0HsQAvD_BwE

O frágil equilíbrio geopolítico do leste europeu tem a China como ator principal. Com sua impressionante capacidade de pular etapas tecnológicas é um perigo mundial.

Na América Latina, ela já fincou pé em vários países. No Brasil, domina a produção e distribuição de energia elétrica. Talvez seja bom aprender a falar pelo menos um dos vários idiomas chineses.

O mundo é como um caleidoscópio. Olha está de um jeito, dá uma mexida, e o desenho já é outro. Ou, como dizia o deputado Magalhães Pinto, a política é como uma nuvem, olha de novo está de outro modo.

Pode ser uma transição violenta. Mas desde quando o mundo foi tranquilo? As comunicações eram precárias. Em 5 mil anos de História escrita ou transmitida de alguma forma, só não há registro de guerras em 310 anos.

https://cnabrasil.org.br/senar

Aquele velhinho barbudo que criou uma doutrina que bagunçou o século XX, cujos ecos ainda se fazem presentes no século XXI, como se zumbi fosse, disse uma frase notável. “A história só se repete uma vez como farsa ou tragédia”.

Fernando Albrecht

Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.

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