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SOS na Bahia

O avanço na criminalidade na Bahia é de tal ordem que até a Justiça Federal suspendeu a atividade presencial, após pichações e ameaças. O curioso é que a grande mídia nem se debruça sobre esse quadro terrível.

Não é de hoje. Talvez por isso nos acostumamos ao desastre em evolução. Parece que, para o resto do Brasil – fora outros estados nordestinos em que a situação é crítica – está tudo bem, obrigado.

O carnaval está aí e estamos no melhor dos mundos. Até parece.

Caça ao dinheiro

É o sentimento que move o mundo. Excetuando os que buscam empregos e salários melhores, para a sobrevivência, o resto envereda por uma loucura para ter mais e cada vez mais.

https://lp.banrisul.com.br/bdg/link/conta-digital.html?utm_source=fernando_albrecht&utm_medium=patrocinio&utm_campaign=conta-digital&utm_term=visibilidade&utm_content=escala_600x90px

Não basta ter muito, é preciso aumentar o bolo de uma forma ou outra. Nunca um bilionário diz ” chega”.

Isso explica a corrupção que reina em todas as camadas da sociedade e a saída pelo crime. E se for preciso atropelar alguém que está no caminho, atropele-se.

No passado, o metal ícone da riqueza foi o ouro. Desde a antiguidade, metais como prata eram alvo da cobiça dos conquistadores. Pedras preciosas idem.

Observe alguém chegar com uma joia brilhante e dizer que é diamante e veja a reação do outro. Só que na era atual essa obsessão chegou a um nível jamais visto na história humana.

https://conteudos.senairs.org.br/brasil-mais-produtivo?gad_source=1&gclid=CjwKCAiAyJS7BhBiEiwAyS9uNUBTDueLOnnRU_qR_P_Pc93axdsBAv5EKF3tbgGm2LrHKrGOBA9fTBoC0HsQAvD_BwE

A única mudança no valor do ouro é sua serventia em equipamentos eletrônico e médicos. É um fetiche sim. Mas há também o fato de que este metal não pode ser destruído por nenhuma substância, salvo a liberada pela vitória régia, que precisa ser fabricado.

Por isso, não existe “ouro velho”, como alguns espertalhões tentam vender a ideia para pagar preço mais baixo. O que baixa o preço são as ligas, porque quase nenhuma é ouro puro 99,99%.

Até porque neste estado de pureza ele é maleável. Então, os garimpeiros do velho oeste o mordiam. Há também o ouro de tolo, que não vale nada por ser de ligas que o fazem reluzir.

É a cabeça, meu irmão

Quando se diz que todo mundo está louco não é mais força de expressão. A caminhada insana rumo ao caos não tem freios.

https://cnabrasil.org.br/senar

Repito o que já disse aqui: cidades pequenas, por favor continuem pequenas. Primeiro vocês pedem asfalto, depois pedem quebra-molas.

Fernando Albrecht

Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.

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