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Sua majestade, a galinha

Ao longo deste ano, a cada segundo, as granjas brasileiras têm produzido ovos em ritmo recorde, alcançando cerca de 1,8 mil  unidades por segundo, ressalta a Associação Brasileira de Proteína Animal. A informação foi divulgada nas comemorações do Dia Mundial do Ovo, celebrado sexta-feira, 11 de outubro.

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Em 2024, a produção deve registrar 56,9 bilhões de unidades. Mesmo assim, ainda consumimos essa proteína menos que outros países. Nos Estados Unidos se consome mais de 300 ovos/ano por habitante.

A mãe da criança

O que eu quero é falar da mãe da criança, a galinha, um ser injustiçado pelo que ela oferece para os humanos. Além dos ovos, carne, miúdos, coração e fígado entre eles, os pés são iguaria em países orientais e do Caribe.

Até as penas servem para um sem número de utilidades. Para espanadores é uma delas, e ainda eram usadas para fazer cocar de índio em carnavais antigos. Cansei de ver essa gambiarra da gambiarra.  

Vitrine Gaúcha

Nome de um restaurante de comida campeira no shopping DC Navegantes, ora inoperante porque foi grande o estrago feito pela enchente – o Guaíba é logo ali do lado. É uma pena, porque não existe similar em Porto Alegre.

A última foi Tio Flor, na avenida Getúlio Vargas, fechada há mais de década. E quando falo em comida campeira parece que estou vendo leitores dizendo que existe sim, e falam no carreteiro de charque.

Ora, este prato é um dos tantos dessa cozinha. Trigo com espinhaço de ovelha, já ouviram falar? Pois é apenas um de outros tantos pratos.  

A Capital do Já Era

Porto Alegre perdeu muitas operações gastronômicas. Aparentemente, com os restaurantes de bairros ou de shoppings, aumentou a oferta. Mas vos digo que não comparando a população dos anos 1960/70 com a de hoje.

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Com ela, sumiram pratos muito demandados, como o Picadinho Maria Luiza (carne com ovos), casas de sopas (por favor, não me falem em caldos disso ou daquilo) como a sopa de cebola, a campeã da Tia Dulce na avenida Independência, que já se foi também. Sem falar nos restaurantes do Centro Histórico e dos vários hotéis. Perdemos em qualidade e quantidade.

Fernando Albrecht

Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.

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