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Pura chinelagem

Os bares temáticos cariocas do Grupo Hungry – localizados em São Paulo – estão com uma promoção que todo cliente de boteco sonhou: um chopp cortesia para os clientes que comparecerem de chinelo Havaianas. A iniciativa visa enaltecer o lifestyle descontraído e praiano do Rio de Janeiro. Na realidade, deve ser uma ação de marketing da Havaianas.

Se a moda pega, algum fabricante de bombachas ou chapéus gaúchos do tipo beijar santo em parede ou até mesmo uso de esporas pode ser motivo de ação de marketing. Algo como “Venha de botas e bombachas e ganhe uma garrafa de canha”.

Estranhos no ninho

Ministros das cortes superiores não têm conversa de bar, não saem para as ruas sem forte aparato de seguranças. Só frequentam eventos e restaurantes luxuosos em bairros idem, nunca comeram PF de pé-sujo.

Do mesmo modo, não pisaram nas periferias, nunca falaram com anônimos policiais e PMs que combatem o tráfico. Entretanto, mesmo assim, julgam algo cujos desdobramentos desconhecem, tais como liberar maconha para uso pessoal.

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Empréstimo não é doação

“O anúncio do Governo Federal de investimento na ordem de R$ 90 bilhões para o Rio Grande do Sul é um absurdo inacreditável, porque devolver ou antecipar verbas de despesa não ajuda a recuperar nosso estado”.

A manifestação é do presidente da Comissão de Economia, Desenvolvimento Sustentável e do Turismo, deputado Gustavo Victorino, durante a reunião-almoço Tá na Mesa, da Federasul, nesta quarta-feira, 26. Esteve em debate “A Reconstrução do RS através dos Municípios.”

A falta que ela faz

Responsável pelo humor, entre outras qualidades, a vitamina D precisa do sol para se manter no organismo humano. Sem ele, o humor desaba, se for prolongada a ausência do astro-rei. É o que vivemos no Rio Grande do Sul, já irritadiço e mal-humorado pelo desastre geral.

Essa condição tem efeitos em povos nórdicos, onde o sol chega a desaparecer por seis meses. Seria uma das explicações pelo alto número de suicídios. Acontece o mesmo na população de esquimós no Alasca.

Doutor, o que faço?

Certa feita tive um diálogo interessante com um dermatologista, que me recomendou o uso de filtro solar fator 50 ou até maior. Como todo alemão, minha pele é clara, portanto sensível a câncer de pele.

https://cnabrasil.org.br/senar

Os demais têm melanina em quantidade suficiente e não precisam tanto do sol. Então perguntei ao bom doutor o que faço. Resposta: exponha pelo menos os braços ao sol durante 10 minutos ao dia que seja.  

Que história?

Algum dia os historiadores farão uma revisão destes tempos sombrios e molhados. Muita “ajuda” é fajuta e muito dinheiro não chegou nem vai chegar, o que foi dito acima. A questão é outra: estamos contando a história como ela não é.

Sem palavras

Foto: Juliano Tatsch/Divulgação

O normal que não volta

Alguns donos de restaurantes e lancherias de Porto Alegre juram que o movimento melhorou e está quase como antes. Outros juram que não chega nem a 60% do período a.e., antes da enchente.

A pandemia já tinha feito um estrago e muitas operações nunca mais voltaram ao normal. Ocorre que as mudanças climáticas não são de hoje e faz pelo menos 80 anos que nada mais é como antes.

Muitos dizem que não temos mais estações como antes, inverno era frio, verão era calor. Em parte, penso eu.

Fernando Albrecht

Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.

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