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Ovo, arma de destruição em massa

É a evolução natural dos atentados contra quem não pensa como a gente neste Brasil querido. O projétil ovo começou a ser usado há décadas. Mas eram iniciativas isoladas. Era gente do seu tempo. Agora, como vocês sabem, a esquerda deu para alvejar os candidatos imperialistas e reacionários com o mais nobre produto da galinha.

As entidades ligadas à avicultura dizem que o brasileiro come pouco ovo em relação a outros países, no que eu concordo, e pregam mais consumo dessa rica fonte de proteína. Então aí está a salvação do ovo.

Se cada militante de esquerda jogar um ovo por dia que seja vai dar um baita incremento na produção, mas vou além. Prego a ovada também pelos militantes liberais, tucanos e outros foram da esquerda.

Lei do Talião, dente por dente, ovo por ovo. Quem com ovo fere, com ovo será ferido. Nosso vice-presidente Geraldo Alckmin virou um mártir da ovada em 2017. Levou ovada, devolve com ovada, extensível à militância tucana e liberal.

As academias de tiro ao alvo poderiam incluir o tiro do ovo, um curso relativamente barato. Os snipers do ovo. Com o tempo, chegaremos aos homens-ovo, mártires guevarianos, lulistas e dilmistas que carregarão cintos cheios de ovos podres, que vem a ser uma arma de destruição em massa.

A estes heroicos combatentes está reservado um lugar no Paraíso Estrelado, e chegarão lá sem o cheiro fétido das suas bombas-ovos podres. Na pior das hipóteses, será a salvação dos aviários e das lavanderias.

Fernando Albrecht

Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.

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