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O planeta dos coelhos

Animal símbolo da fertilidade, que bem poderia ser o símbolo da Humanidade. Lembram quando a seleção canarinho de 1970 falava em “noventa milhões em ação”? Pois hoje somos mais de 300 milhões.

Em 1950, o mundo tinha 2,5 bilhões de habitantes. Já em 2024 deve fechar com 8,2 bilhões. Não é de admirar que os recursos naturais da Terra estejam terminando e que toda essa gente forçosamente terá toda sorte de criminosos, golpistas e salafrários.

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Só que alguns países lutam para ter mais bebês. A cadeia do nenê é enorme e move a economia. Sem eles, a economia estagna.

O que é um paradoxo, obrigação de crescer para ser destruído. Na Europa, a população até diminui. Na França porque os franceses perderam a sexualidade, na Alemanha porque alemão não quer trocar fraldas e na Itália porque os italianos ainda moram com a mama, mesmo com 40 anos.

Enquanto isso, em Pindorama…

Tivemos outra semana movimentada. Entramos no Guinness de Recordes por uma tentativa de golpe cujos dirigentes foram de táxi.

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O pacote de corte de gastos não teve cortes, mas apenas congelamento de algumas despesas. Ou seja, o pepino segue grande e grosso.

O dólar decolou para a Lua e o refresco de zero imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil deixou no ar a pergunta. Mesmo com tabela progressiva até R$ 7.500, a dúvida permanece. Seria melhor ganhar menos que este valor para não pagar nada ao leão?    

A escassez de dinheiro

Falei com um empresário ligado a shopping, e ele se disse impressionado com o baixo movimento nas lojas. Eu respondi dizendo que já havia me alertado sobre isso há meses.

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Meu termômetro: diminuição das filas nas lotéricas e prêmios cada vez menores nas loterias da Caixa. O que há quatro ou cinco meses dobrava, hoje acresce apenas parte, como na Mega. E a quantidade das 11 loterias que acumula é um espanto.

Fernando Albrecht

Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.

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