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O homem alegria

Todo mundo elogia a carreira do Sílvio Santos. Entretanto, muitos do que hoje rasgam elogios, no passado, diziam que ele era um picareta e que fazia programas de baixo nível.

Reprodução/Divulgação

Com sorriso perpétuo no rosto, Silvio Santos era bem-humorado sempre, uma coisa rara neste país de rançosos.

Inveja do Alain Delon

Pode ser impressão minha, ou é aquela fase em que gente que me foi muito importante, nos verdes anos, está desembarcando da vida. Foi-se o Jô Soares, um gênio do humor, por exemplo, e olha que não uso isso à toa.

Também morreu o ator Alain Delon, aos 88 anos, um senhor ator. Nos anos 1960, todos queríamos ser Alain Delon, porque ele era um cara bonito pra caramba.

Além disso, andava sempre com mulheres que eram nosso sonho de consumo. Inveja pura, claro. Na sua galeria de conquistas passaram Brigitte Bardot, Claudia Cardinale e Marie Laforêt, uma beleza pura.

O Sol por Testemunha

Foi um desses filmes (1960) que não se esquece. Laforêt era uma mulher no triângulo amoroso de Delon e Maurice Ronet, outro galã.

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Agora que ele se foi, deve reprisar os mais importantes filmes dele. Neste, tudo era perfeito, inclusive a trilha musical, o adágio de Albinoni quando um deles foi sepultado no mar.

Que coisa, que sensibilidade do diretor. Também não dá para esquecer Rocco e Seus Irmãos, um drama pungente do cinema italiano. Os filmes italianos, naquela década, eram extraordinários, mesclando humor com drama, tragédias até.

O ombro de Delon

Tenho escrito que o sentimento mais nobre que existe é a lealdade. Nos anos 1990, um pugilista argentino foi condenado por homicídio. Lá da França, Alain Delon se mandou para Buenos Aires e o visitou no presídio.

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Questionado pela imprensa, o ator falou que, independentemente do que ele fizera, antes de tudo era seu amigo. E julgou que deveria oferecer um ombro amigo a ele. Obrigação, ele falou.

Briga de excelências

Diga-me qual outro país brigas entre os três poderes são assunto diário na capa dos jornais? Agora é o Senado contra o Supremo. Por sua vez, este resolveu inticar de volta, via pelo no tribunal, ratificando decisão do ministro da alta corte Flávio Dino.

Nem entro no mérito, porque é todo o dia essa disputa por beleza. Enquanto isso, no Brasil real…  

Sumiu por quê?

Leio que órgãos federais estão fazendo parcerias para uso da Inteligência Artificial. Que seja, mas o que houve com a velha e boa inteligência natural? Está aí algo que parece em extinção.

A força do BRDE

Após investimentos que já chegam a R$ 130 milhões, a Cotribá inaugurou uma nova e moderna fábrica de ração de uma linha verde (sem o uso de matérias-primas de origem animal). A unidade está instalada no município de Ibirubá, na região do Alto Uruguai. O projeto tem um orçamento final de R$ 180 milhões, dos quais o BRDE financiou R$ 87 milhões.

Nos tempos do Fusca

Fernando Albrecht

Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.

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