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O fim de Gramado

Em tempos passados, eu ia muito para Gramado. Hoje, acho que seria perder a viagem. Até meados dos anos 2000, a hotelaria era boa, pousadas para todos os preços, restaurantes caríssimos e outros ainda “pagáveis”.

O essencial é que ela ainda tinha tons de cidade do interior, uma mistura fina que vendia uma imagem alemã, embora dois terços fossem de descendentes italianos. Parques temáticos se contavam nos dedos da mão. Até que investidores de todos os calibres encheram a cidade com eles.

Adeus bucolismo. Virou um carrossel de atrações pagas com preços absurdos e sem muitos atrativos.

Um  casal de classe média com dois filhos ainda podia passar um fim de semana sem dar sustos na conta corrente. Atualmente, seu dinheiro acaba antes de conhecer um quarto das atrações. 

https://lp.banrisul.com.br/bdg/link/conta-digital.html?utm_source=fernando_albrecht&utm_medium=patrocinio&utm_campaign=conta-digital&utm_term=visibilidade&utm_content=escala_600x90px

Até mesmo turistas de outros estados acham que a maionese desandou. Antes minoria, as excursões de vai e volta em um dia hoje são constantes. Virou turismo de massa quase sem sair do ônibus que os trouxe, ou pacotes pré-pagos que aprisionam os visitantes.

Um dos mistérios é como as centenas de milhões de reais investidos nestas atrações podem dar retorno em tempo razoável. Boa parte não dá nunca. Deixo a explicação para sua imaginação, caro leitor.

A máquina do mal

Digo-vos e provo que o celular e sua versão mais sacana, o smartphone, foi inventado para alegrar os vigaristas. No começo, eram pequenos que cabiam na palma da mão, como o Nokinha.

www.brde.com.br

Quando surgiu a internet e veio o smartphone, os vigaristas e fraudadores vieram de reboque. Você realmente não sabe 100% o que é golpe e o que não é. Tempos miseráveis, senhores e senhoras.

As piruetas de Mister Trump

O presidente americano parece um avião de acrobacias. Vive dando voltas descidas e subidas com o bota-e-tira tarifas no mundo.

Agora, ele decidiu dar um tempo, 90 dias com “apenas” 10%.  Buurro ele nunca foi. Mas, a essa altura do campeonato, fico me perguntando se ele tinha conhecimento que taxar países a bel prazer iria bagunçar os mercados mundiais

Coisa de caipira

O abuso do inglês nos eventos e comunicação empresarial e executiva está tão intenso a ponto de vaca não reconhecer o bezerro. Em Canela, inventaram um Mate Day, festa para celebrar o nosso chimarrão.

Substituir churrasco por barbecue é questão de tempo. E fazem isso porque parece fashion encher tripa com inglês. Em vez de ser bonito, é coisa de caipira deslumbrado.

https://cnabrasil.org.br/senar

Nos cardápios dos restaurantes, é comum pedir auxílio do garçom para responder duas perguntas. Uma para saber o que como é, ingredientes de determinado prato e outra para que traduza para o português.

Mudanças climáticas

O Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) e importantes parceiros internacionais estarão firmando um pacto em favor de ações que contribuam com a transição climáticas, ao impacto social e na valorização do empreendedorismo feminino. O compromisso em alinhar os projetos com este propósito aos financiamentos em toda a região Sul do país reúne o Grupo Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD) e o Banco de Desenvolvimento da América Latina e do Caribe (CAF).

Fernando Albrecht

Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.

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