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Na maior mordomia

Gatos têm tecnologia revolucionária nas suas formas de dormir. A Petit Gateau conseguiu uma sacada “pra dentro” e com vista para a praia. Tem paisagem, e o vidro da janela a protege de perigos externos.

Crédito: Fabíola Freire Albrecht

Quando um choque elétrico salva

Meu amigo Ângelo, próspero comerciante português desta praça, contou um caso que lhe aconteceu. Estava visitando parentes em Portugal quando sentiu dores do lado esquerdo do tórax.

Achou que era passageiro, mas não era. Foi a uma médica perto da cidade de Coimbra, ouviu um sermão por não ter procurado ajuda antes. Os exames constataram fibrilação.

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Ele saiu direto para a ambulância rumo a um hospital referência em cardiologia em Coimbra. Mais exames e, horas depois, fizeram-lhe uma espécie de endoscopia, com um fio para encostar no coração.

Deram um choque elétrico – que ele não sentiu – e tudo voltou ao normal. Saiu feliz dois dias depois, contente até porque não pagou nada.

Chegou na casa onde estava hospedado noite alta. A sua mulher abriu a porta, surpresa.

– Onde estavas que sumiste?

Eu, se fosse o Ângelo, teria respondido “Levei um choque e gostei muito”.

Um derrame infeliz

Há muito tempo, um grupo de amigos de Montenegro foi caçar nas terras uruguaias. Era proibido, e a Polícia uruguaia não brincava em serviço.

O grupo zanzou pelos campos e, lá pelas tantas, viram-se perdidos. Um deles parou, rosto branco como vestido de noiva, e suava muito.

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– Estou tendo um derrame, ai meu Deus…

E lá isso era hora de ter um AVC? Abriram a camisa, massagearam o coração e, de repente, sentiram um cheiro ruim.

O derrame era intestinal.

Pobre come mal?

Não. Pelo menos até os anos 1970, de acordo com pesquisa feita pelo IBGE, em 1974, sobre a alimentação das camadas de menor renda. Surpreendentemente, as populações nas vilas em torno de Porto Alegre comiam muito bem com o PF (prato feito).

Nutricionistas explicaram que PF tinha o mix perfeito: arroz, feijão (ferro, vitaminas do Complexo B, fibras etc arroz, batata ou aipim (carboidratos), salada verde-vermelha e carne (proteína).

Sem sofrimento

“Mora/Na filosofia/ Pra que rimar/Amor com dor?”. A frase é do compositor Mansueto na música que compôs. Fica só na intenção, porque sempre um dos dois sai machucado. Como alguém já disse, nunca é 50/50, maioria é 70/30 ou até mais.

O cheiro da água

Os cheiros são difíceis de desaparecer. Marcel Proust que o diga, com sua memória acionada por odores da infância. Digo o mesmo.

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Nos meus tempos de São Vendelino, como morador e depois como hóspede do meu tio nas férias, os cheiros são um poderoso gatilho. Cheiro dos móveis de madeira, guarda-roupas, travesseiros e cobertores também têm disso.

O cheio de lança no ar, lembra? Pois eu me lembro até hoje do cheiro das águas do arroio Forromeco no verão antes mesmo de entrarmos nelas, nunca antes das 16h. Ordens da tia Ermelina. Sol na cabeça e água no corpo faz mal, repetia.

Fernando Albrecht

Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.

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