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Mínimas que viram máximas

Que também podem ser pequenos sinais de intranquilidade. Um deles é quando o garçom deixa uma garrafa de água mineral e não a abre quando bota na mesa.

Algumas marcas apertam a rosca de tal maneira que é difícil abrir. Bobagem, dirão vocês, tem coisas mais sérias a lamentar.

Pode ser, mas quem assim acha e quem abre a tampa? Ocorre que a vida moderna nos dá pequenos sinais de intranquilidade que, somados, transformam-se em grandes.

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Outra coisa aborrecida é quando você precisa chamar atendente ou garçom. Fruto do desvio de atenção causado pelo celular, é irritante e depõe contra a casa.

O que é outro sinal de intranquilidade ver que os comedores de mosca começam a firmar maioria. Vale para algumas grandes redes de varejo, cuja política pode ser resumida na frase “Te vira”.

Vou contar uma história sobre atendimento em lojas de roupas e calçados. Se quem te atende é jovem, corre o risco de compra mal feita.

Numa loja de camisas, o atendente era um sujeito na faixa dos 50 anos. Pedi uma camisa maior que o  tamanho 5, que era apertada. Como a escolha foi a peça com bolso, o cara garantiu que podia ser a 5 mesmo. E explicou.

– Quando a camisa tem bolso a confecção fica maior.

E a experimentei e era isso mesmo. Qual o guri que saberia isso?

Por isso procuro vendedores maduros. É difícil errar, salvo aquela fatia que, no afã de vender, diz até que uma peça em formato de melancia fica bem em você. Tudo por uma comissão.

O que faz o pânico

As recentes pesquisas indicam que, de algum tempo para cá, a popularidade do presidente Lula caiu a níveis preocupantes. Ele baixou de 48% para 42% o apoio dos eleitores católicos. Nos evangélicos a queda foi ainda maior.

Seu governo é taxado de “ruim e péssimo” para 49% dos eleitores. E apenas 24% dos entrevistados acham o governo bom. Este foi o alarme que soou mais alto.

https://conteudos.senairs.org.br/brasil-mais-produtivo?gad_source=1&gclid=CjwKCAiAyJS7BhBiEiwAyS9uNUBTDueLOnnRU_qR_P_Pc93axdsBAv5EKF3tbgGm2LrHKrGOBA9fTBoC0HsQAvD_BwE

O PT sempre teve uma massa crítica em torno de 30%, mais até dependendo do estado. Resumindo, ele perde apoio em todos os segmentos sociais.

O custo de vida e a chamada inflação dos alimentos cobra seu preço. E o que pensam as cabeças pensantes do PT? Baratear os alimentos na marra, coisa que nunca deu certo em país nenhum em qualquer momento da história.

Essa estratégia causa um efeito indesejável, a ampliação do déficit fiscal que é, em última análise, gastar mais que arrecada. E isso gera mais inflação.

E tudo para reverter o quadro de perda de prestígio de olho na reeleição ano que vem. Isso posto, a pergunta é se pode um governo piorar as contas públicas para se reeleger mesmo que afete o povo, que ao fim e ao cabo, se invoca?

https://cnabrasil.org.br/senar

Quando um governante faz errado e depois do mandato vai para casa, o povo dorme com o custo de vida alto. Números têm misericórdia, é da natureza deles. O mesmo que os números na gôndola do supermercado.

Fernando Albrecht

Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.

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