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Homenagem rotativa

A cada final de ano, começam as homenagens que entidades prestam a cidadãos acima de qualquer suspeita e que, ao seu ver, prestaram relevantes serviços à sociedade ou à categoria a que pertencem. Os mais salientes premiam sempre as mesmas lideranças em sistema de rodízio. Ou temos poucos premiáveis ou faltam buscas de homenageados em potencial.

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E quase sempre é algum de Porto Alegre. Para meu gosto, eu dispensaria essas figurinhas carimbadas para me fixar em quem realmente merece por ter prestado serviço às comunidades em que se inserem.

Por exemplo, o melhor Xis de São Sepé, o melhor sanduba de Palmitinho. Chega de medalhões. Abaixo os mesmos de sempre!

O pior de todos

O falecido colega Danilo Ucha instituiu o concurso O Melhor Garçom de Porto Alegre, quando operava o jornal Noite. O meu sonho seria escolher o Pior Garçom do Ano, o Pior Restaurante, a Pior churrascaria e a Pior Pizzaria.

Nesta categoria haveria pelo menos uma dúzia disputando o prêmio. E só as que eu conheço.

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Na sequência, o Pior Deputado, o Pior Vereador e o Pior Case de Marketing.

A história das batatinhas

O tira-gosto e acompanhante do prato principal nasceu da frustração? A descoberta da batatinha frita começa em 1853, em Saratoga Springs, Nova Iorque, na Moon’s Lake House, onde George Crum, um brilhante chef de ascendência afro-americana e nativa americana, estava fazendo um nome com suas habilidades culinárias.

Um dia fatídico, um cliente particularmente exigente reclamou que as batatas fritas do Crum eram muito grossas e encharcadas. Decidido a ensinar uma lição a este convidado, Crum cortou as batatas finas com papel, fritou-as uma a uma e salgou-as fortemente. Para surpresa deles, o cliente adorou, e em breve, todos queriam experimentar as batatas fritas Saratoga da Crum.

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O que muitos não sabem é que George Crum nunca patenteou sua criação, nem fez uma fortuna com ela. Quando você comer uma, dedique-a ao Crum.

Fernando Albrecht

Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.

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