A Escultura Heróis Voluntários foi inaugurada ontem, na Usina do Gasômetro, como forma de agradecimento a todos que foram para a linha frente ajudar nos resgates, durante as enchentes de maio deste ano. A iniciativa da Federasul e ACPA reuniu os voluntários em uma manhã emocionante, em torno da obra produzida pelo artista gaúcho Ricardo Cardoso. Dentre os presentes estavam Ricardo Russowski, o presidente da Federasul, Rodrigo Sousa Costa, e presidente da Sicredi Origens RS, Ronaldo Sielichow.
Mar cruel
Um sentimento que sinto em cada final de ano é o desejo que o ano novo venha logo porque o finalzinho do anterior é um período cruel. Muito cruel.
Às tarefas comuns acrescentam-se outras de origem natalina e ano novo por vir. Então enfrentá-las significa enfrentar ondas cada vez maiores e fortes, o que consome muita energia que nem sempre é reposta.
O Brasil é muito perigoso
A propósito desse desgaste mental, aqui vai um vídeo do psiquiatra Nélio Tombini, amigo pessoal.
O que dá para rir dá para chorar
O Brasil tem uma vantagem que também pode ser desvantagem. Só começa a funcionar depois do Carnaval, que, neste 2025, será bem tarde, no início de março. Até lá, tudo é empurrado com a barriga e cozinhado em banho-maria.
Missa de 60 dias
Ninguém aguenta mais falar da enchente. Entendo que há um certo consolo no lamento. Mas parece convite para missa de 60 dias, 90 dias, 100 dias.
Meu feeling jornalístico (56 anos de profissão) sabe quando é hora de parar e hora de insistir. Nós gaúchos estamos choramingando demais. Por mais tristezas que existam.
Entendo os lamentos, ainda mais que as verbas prometidas só chegaram pela metade quando muito. Mas cansei de ouvir palestras de entidades empresariais cujo tema é a enchente. Será que todos perderam o simancol?
Sei que posso ser mal interpretado, de não ter sensibilidade etc. Paciência. Mas posso garantir que o sentimento dominante é esse descrito aí em cima.
Risco
Fala-se do “risco-Brasil” para o universo dos negócios! Aqui discorro sobre o aumento do desequilíbrio mental por se viver em nossa terra. Um dia passará…