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Escolha difícil

Perguntaram ao jornalista Paulo Gilvane Borges, da Agência Radioweb, em quem ele votaria em 2018. Votaria em quem não estiver preso, respondeu. Imagina em 2024.

Uma festa alemã

O Tá na Mesa da Federasul homenageou ontem os 200 anos da Imigração Alemã no RS com a apresentação do Grupo Folclórico de Estrela, um dos municípios com forte presença alemã. A reunião-almoço teve cardápio “tudo a ver”, spätzle (massa alemã), schnitzel (lombo de porco à milanesa, que leva ovo e farinha de rosca). Só faltou sauerkraut (repolho).

Engraçado como os pratos alemães se adaptam aqui. Este tipo de milanesa é chamado filé à romana, disponível da churrascaria Barranco. Mas com carne de boi e cebolinha misturada no – eu sempre brinco – ali na mesa.

Guerra das estrelas

O presidente-ditador da Venezuela Nicolás Maduro sempre foi assim-assim com Lula, Entretanto, de um tempo para cá, a relação azedou.

Além da possibilidade de fraude nas eleições de domingo, Maduro foi à TV dizer que se ele perdesse poderia haver um “banho de sangue” nas ruas. Nossa mãe, que valente que o Maduro é!

Ele está maduro para perder, isso sim. Lula se disse preocupado com a reação do outrora amigo do peito. Por sua vez, Maduro mandou (sem citar nomes) tomar chá de camomila para ficar calminho. Esse é o típico fanfarrão em que o poder subiu na cabeça.

Daqui não saio, daqui ninguém me tira  

Nestes 55 anos de jornalismo, cansei de ver coronéis e generais da América Latina e da África darem golpe de Estado para destituir ditadores, que também alijaram militares cansados de ver corrupção. Pegaram? É sempre assim nos tristes trópicos.

Sociedades fracas levam essa gentalha ao poder e são incapazes de tirá-los de lá. Lembro da Nicarágua e seu eterno presidente Daniel Ortega. Em 1974, comoveu os gaúchos sonhadores com “la revolución”, palavra mágica que leva esquerdistas a entrar em transe.

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A revolução sandinista

Ortega tirou do poder a família Somoza, criando o movimento que está no título desta nota. Como a Nicarágua enfrentava problemas cambiais, Ortega pediu que brasileiros fossem ajudar na colheita da cana-de-açúcar.

A gauchada foi, como já contei aqui. O resto da história vocês já sabem. Só falta um militar tirar Ortega do poder e ocupá-lo como se fosse a partir deste momento.  

O momento da verdade

Passado o frenesi gaudério depois que as águas baixaram, o momento seguinte era previsível. O tesão inicial dá lugar a um certo desânimo, algo perfeitamente natural posto que o Homem tem essa reação.

https://cnabrasil.org.br/senar

Ocorre que, em matéria de economia e prestígio, o Rio Grande do Sul vem caindo sem parar nos últimos 20 anos – uma entidade está preparando um estudo para levar ao governador Eduardo Leite. Não é de hoje, portanto, uma sucessão de eventos agora piorada pelos efeitos devastadores da enchente.

Mudanças de lar

Levará algum tempo, talvez dois anos, para que saibamos quantos gaúchos e empresas gaúchas migraram para Santa Catarina e outros estados. E nunca saberemos quantas destas empresas queriam se instalar em solo gaúcho. No entanto, arrepiaram com o desastre.

Dinheiro, pra que dinheiro?

Levantamento feito pela plataforma digital Semruch sobre pesquisas relacionadas a economizar e ganhar dinheiro na internet no primeiro semestre, indicou mudança de comportamento. O termo “ganhar dinheiro” teve queda de 23,71% em relação a 2023. “Como ganhar dinheiro na internet” apresentou redução de 9,80%. Além disso, “como economizar dinheiro” teve diminuição de 20,86%.

Primeirão

Foi assinado o primeiro contrato referente ao Pronampe Gaúcho, linha de crédito especial do Governo do Estado, em parceria com Banrisul, com juros subsidiados. É destinada ao apoio e retomada de microempreendedores individuais (MEIs), microempresas e empresas de pequeno porte afetados pelas enchentes. O valor liberado beneficiará Belmiro Prado e seus familiares, empreendedores de pequenos negócios localizados no bairro Sarandi, em Porto Alegre.

Fernando Albrecht

Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.

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