Creio que este diário não passe do fim de semana. Diante de um quadro de permanente cansaço físico e uma diarreia cósmica, resolvi falar com o doutor Fernando Lucchese, diretor da Santa Casa de Porto Alegre.
Ele optou por me internar para fazer uma bateria de exames. Quer dizer, não é uma bateria qualquer. É uma bateria de escola de samba da Marquês do Sapucaí.
Como sempre, vão me examinar e me virar pelo avesso. A vantagem é que a medicina evoluiu tanto que, agora, o que não é imagem detalhada é o doutor computador que dá seus pitacos.
Só uma coisa não muda, é o furo. Eles adoram encher a gente de furos. É complexo de furadeira.
Um dos exames mais abomináveis é aquele em que enfiam uma filmadora pela sua retaguarda. Não sem antes tirar toda a sua comida e dar laxantes que te deixam como um saco vazio. Tente colocar um saco vazio de pé…
Furos
Agora eu sei como o solo se sente quando o perfuram para achar água. As enfermeiras custaram a encontrar veias para tirar a gasolina do homem, o sangue. São muitas tentativas e só uma dá certo.
A natureza ou quem nos criou deveria ter previsto essa condição. Aliás, somos cheios de imperfeições. Mais ou menos como o resultado de uma comissão de trabalho.
Eu estou no Hospital Nora Teixeira da Santa Casa, que é zero bala e foi inaugurado não faz muito. Então, ele não parece hospital, parece hotel, com cores claras que diferem de “hospital”, algo tristonho.
Os hospitais de antigamente tinham aquela cor de “Jesus me chama”. E aqui alimentação é boa, de acordo com a condição do paciente. Como estou só fazendo exames, nada de dieta.
Os de antigamente serviam só canja de galinha. Como a penosa era cara, se dizia “Pobre quando come galinha um dos dois está doente”.
Volto amanhã.
Tu qui quis
Contratar um serviço residencial de qualidade e por um preço honesto é sempre uma complicação. Nunca se sabe se o trabalho vai ser bem feito ou se só vai dar dor de cabeça.
Um prestador desse tipo de serviço aproveitou isso para fazer o seu marketing pessoal. Um cartaz pendurado em um muro na zona Sul de Porto Alegre mostra que o trabalhador já deixa claro para o cliente: “Tu qui quis”. Depois, não adianta reclamar.
Conta multimoeda
O Banrisul lançou a conta digital em moeda estrangeira para pessoas físicas, a Banri Global Account. Inicialmente, será gratuita – até 31.12.2025 – sem taxa de abertura, de mensalidade e da taxa de inatividade. O cliente pode fazer operações em até cinco moedas estrangeiras, que correspondem a 99% das transações dos brasileiros: dólar americano, euro, libra esterlina, dólar canadense e dólar australiano.
De acordo com o presidente do Banrisul, Fernando Lemos, a Banri Global Account disponibiliza uma solução inteiramente digital, ampliando o relacionamento com os clientes. “Nossos clientes já podem solicitar esta novidade diretamente no aplicativo do Banrisul, opção Global Account, para poderem acessar os benefícios da conta multimoedas em viagens e compras com a segurança que o Banrisul oferece”, frisa.