A Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (FIERGS) lançou, nesta segunda-feira (7), a Agenda Legislativa da Indústria de 2025. O documento inclui mais de 70 projetos de lei de interesse do setor apresentados pelos deputados estaduais na Assembleia do RS até o final do ano passado.

“É um documento essencial, construído com a participação dos Conselhos Temáticos e dos 107 Sindicatos Industriais filiados à FIERGS. É a contribuição de uma comunidade formada por 52 mil indústrias, sempre buscando o objetivo comum do desenvolvimento do nosso Estado”, destacou o presidente da FIERGS, Claudio Bier, em sua manifestação.

Sempre foi comum entidades empresariais procurarem a Assembleia Legislativa para os pleitos do setor. No entanto, algumas vezes, foi de forma desordenada, sem dar subsídios aos parlamentares para que possam avaliar o conteúdo. Quem quebra isso agora é a Federação das Indústrias, incluindo colocar à disposição assessores gabaritados para explicações e subsídios posteriores.
Muda emprego, muda
O emprego tal como o conhecemos já sofreu uma série de modificações. Não é mais aquela coisa de bater o ponto e cumprir horário.
O empresariado descobriu que há casos em que a presença do funcionário é dispensável e diminui os custos da empresa. Durante a pandemia, o trabalho remoto provou isso.
Muito embora nada substitua completamente o chão de fábrica e olho no olho. E aí entra a produtividade que se deseja maior que trabalho presencial.
Todo esforço está sendo feito neste sentido. Mas antes precisa de capacitação, o que é um enorme pepino no Brasil.

Dependendo do Estado e da atividade, há recusa em se qualificar. Dizem isso porque nadam em um aquário muito pequeno e se acham tubarões, quando são meros lambaris.
Durante a Copa do Mundo, os encarregados da Prefeitura procuravam pessoas para as diversas atividades que cercam o negócio futebol. Por incrível que pareça, a adesão se contou nos dedos das mãos, e isso que muitos seriam permanentes e enriqueceriam o currículo deles.
Um taxista, a quem ofereceram um curso grátis de conversação em inglês para se comunicar com os milhares de turistas, respondeu que não precisava de inglês, que “se comunicava por gestos”.
Pilotos de drones
Dentro das mudanças do emprego clássico não só surgiram novas profissões como, em muitos casos, o estudo era secundário. Caso de pilotos de drones, que ganham mais que muitos profissionais liberais.
Graças à IA e ao YouTube surgem magotes de influencers que, dependendo do caso, ganham balaios de dinheiro. O maior assassino de empregos será a Inteligência Artificial, mesmo às custas da qualidade e do fazer bem feito.

A Internet foi o início destas mudanças. E a automação liquidou com muitas profissões, mesmo as mais banais que davam uns trocados.
Nas entradas dos estacionamentos, o funcionário que acenava indicando vagas foi trocado por um boneco inflável de tamanho maior e cujo braço móvel é visto de longe, braço que nunca cansa. Basta um ventilador dentro deles.
Muito antes da era digital o dedo já o era.
Pensamento do Dias