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As doenças portuguesas

Estava eu assistindo o canal RTP, quando uma reportagem mostrou o quadro geral da saúde e da doença no nosso avozinho. Fiquei pasmo com as principais, com dados do Ministério da Saúde. Por 100 mil habitantes a campeã é o AVC. De resto também observado em boa parte dos países.

A segunda é a demência, entendida como conjunto de doenças mentais das quais faz parte o Alzheimer. A terceira é – aí me caíram os butiás do bolso – é a epilepsia. Nossa mãe!

O Alzheimer é compreensível, afinal Portugal é uma terra de idosos. Mas epilepsia? Pior que a RTP não deu as causas.

A salvação pela merenda

Se formos analisar as doenças mais comuns dos países europeus, veremos algumas surpresas. A França, por exemplo, deveria ter mais problemas circulatórios e cardíacos devido ao grande consumo de comidas gordurosas, com queijos e patês ponteando. Mas não está na lista.

www.brde.com.br

A explicação é que eles comem muito. Mas distribuem as refeições ao longo do dia. É aquela coisa que os nutricionistas falam, cinco refeições por dia sem exagero.

Para nós brasileiros, sobretudo assalariados ou com jornada ininterrupta, é complicado, quanto mais pela logística de encontrar lugar para lanchar. Quem sabe trazer uma merenda de casa…

Yes, não temos bananas

O poderoso site Jornalistas & Cia, com sede em São Paulo, divulga assuntos ligados à profissão e plataformas digitais e correlatos. O Rio Grande do Sul tem pouco destaque.

https://banricompraspremiavel.banrisul.com.br/?utm_source=fernando_albrecht&utm_medium=patrocinio&utm_campaign=banricompras&utm_term=visibilidade&utm_content=escala_600x90px

Entretanto, não por culpa do site. É que vamos mal nessa parada, eis a dura realidade.

A publicação promove, com frequência, Os Jornalistas Mais Admirados de todas as editorias. E não vejo gaúchos na ponta nem nas primeiras posições. Isso me incomoda há anos, assim como a sensação que – tirando algumas ilhas de excelência – o Rio Grande do Sul é bananeira que já deu cacho.

Uma quietude estranha

Quem está acostumado com as turbulências da companhia aérea Brasil pode estar estranhando a calmaria quase céu de brigadeiro. Sim, temos essas complicações políticas como tentativa de golpe. Tão bizarra que é de estranhar que a meia dúzia de conspiradores tenham sido levados a sério, a questão fiscal e efervescências de Sonrisal em copo com água.

https://cnabrasil.org.br/senar

Mas o desemprego está baixo, dirão vocês. OK. No entanto, não quer dizer que a grana esteja alta. E a monstruosa dívida fiscal que só faz crescer, enquanto o tal pacote de enxugamento de gastos dormita em sono esplêndido, como se nenê fosse. É uma ponta solta, que cedo ou tarde vai cair no lombo dos sempre otários brasileiros.  

A dívida interna é de tal monta, que as instituições financeiras exigem cada vez juros mais altos. E nada aponta que, em 2025, teremos um voo sereno nesta aeronave.

Fosse navio, o filme A Nau dos Insensatos cairia como uma luva nessa realidade. Entrementes, o custo de vida sobe sem parar e cortou o cordão umbilical com a inflação oficial.

Você vê isso nas ruas e no comércio. Inclusive nas lotéricas, que são meu indicador de dinheiro no bolso mais sensível.

A primeira

Bruna Martinez foi batizada como a primeira mulher brasileira a integrar o Corpo de Bombeiros da Hidrelétrica Itaipu. Compareceram à solenidade, em frente à sede da corporação, os bombeiros brasileiros e paraguaios – em especial, as quatro bombeiras paraguaias que já fazem parte do quadro.

Fotos: Sara Cheida / Itaipu Binacional

Fernando Albrecht

Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.

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