Parque de Chicago, EUA, inverno, frio de rachar, ventania carregando flocos de neve, dando autenticidade às baixas temperaturas. Um passarinho que pousou, com as asas congeladas, num galho de árvore tirita de frio. Tenta, mas não consegue voar.
No pé do vegetal, um gato, com milhares de horas de voo na arte de comer passarinho, espera que um vento mais forte derrube o pássaro do seu precário campo de pouso. E aquele sabe que precisa resistir para não virar petisco de felino.
Entrementes, uma vaca desgarrada passa por baixo da árvore e surge o chamado da natureza. Ela derrama parte do intestino e vai embora.
Segundos depois, vem uma rajada de vento mais forte que causa dois efeitos; derruba o passarinho da árvore que cai bem no meio da descarga intestinal do bovino. E, ao mesmo tempo, entra um cisco no olho do gato, que fica sem enxergar.
Feliz no quentinho da bosta, a ave começa a piar de tão contente por estar aquecida. O gato o localiza pelo som e vai direto ao ponto e o engole de uma vez só. Moral da história:
Nem todos que te botam na bosta são teus inimigos e nem todo cara que te tira da merda é teu amigo.