O penúltimo episódio da Revolução Farroupilha foi o Massacre dos Porongos, quando lanceiros negros sofreram o diabo. Hoje, não é um massacre, mas a batalha para quem tem a cuia de chimarrão (extraída do porongo) maior. Estas duas figuras estavam na área de frente ao Chalé da Praça XV. Notem que um é comprido e outro largo. Haja água quente para alimentar as duas.

Maravilha paisagística
Se alguém olhar esta imagem sem conhecer Porto Alegre e, mesmo entre os que a conhecem, certamente dirá que parece algum prédio corporativo sofisticado. Entretanto, o pensamento é enganoso.

É apenas a entrada do complexo hospitalar da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre, que conta até com uma cobertura transparente. Quem a idealizou levou em conta que hospital não precisa ser necessariamente algo pesado, preocupante. Pelo contrário, como salta aos olhos.
Boca furada
Minha santa Filisbina, a santa da boca de urna em eleições, o que deu nos institutos de pesquisa francesa que deram vitória à direita de Le Pen, mas quem ganhou (sem ter maioria) foi a esquerda? No Brasil já tivemos fiascos semelhantes, o que nunca conseguiu tirar a credibilidade delas. Vai que…

Leis demais
Recebi um release da Câmara de Vereadores de cidade do interior com números do primeiro semestre. A folhas tantas, diz que a colenda produziu mais de 200 leis.
É a velha história de confundir excelência parlamentar com número de diplomas legais. O bom seria se conseguissem descartar 200 leis, porque delas estamos cheios.
Sabor gaúcho
A Chocolates Garoto vai mudar de nome para o Rio Grande do Sul, vai se chamar Guri com parte das vendas revertidas em doações para o reerguimento do RS. No passado, a Nestlé tinha as balas Guri. Devem ter se acertado, porque a empresa suíça não abre mão dos nomes registrados.

Patente é patente
Vivi um episódio, no início dos anos 1970, que mostra bem como é rigoroso o controle de uso de personagens e produtos de empresas estrangeiras. A agência em que eu trabalhava fez um folheto para distribuição em escolas, e a criação colocou duas reproduções do Pato Donald. Nem duas semanas depois, veio uma interpelação judicial da Walt Disney. O folheto e distribuição foram cancelados, a não ser que pagássemos royalties.
Qual patente?
Até a década de 1960, era comum chamar vaso sanitário de “patente”, que é usado até hoje no interior. O nome vem de uma inscrição dentro do vaso, patente número tal registrado no INPI, significando “essa é invenção minha”.
Qual Analice?
Nas décadas de 1940 e 1950, houve uma febre de batizar crianças do sexo feminino com o nome Analice. Até onde consegui descobrir, no interior dos interiores o nome vinha de xaropes medicinais muito em voga, em cujo rótulo se lia o ok da autoridade sanitária “Análise bromatológica” número tal. Como dizem os italianos, se non e vero e bene trovato.

A praga do urubu
O Exército Brasileiro chamou a atenção da Anac para o aumento do perigo de ingestão de aves pelas turbinas dos jatos, incluindo turboélice e aviões com motor convencional. O motivo seria o acúmulo de lixo e carniça perto do aeroporto Salgado Filho. Esse é um perigo na aviação mundial.
Se bem que…
…esta ave é injustiçada, e não é de hoje. Chamados de lixeiros da Natureza, os urubus limpam sujeira orgânica. Portanto, evitam pestes e epidemias. O urubu sente cheio de carne podre ou sangue a mil metros de distância.
Falei, não falei?
Escrito no dia 2 de maio de 2017: “Dou razão para a vox populi. Toda essa turma, de Mensalão a Lava Jato e outras operações realizadas pela PF, estarão leves, livres e soltos em pouco tempo. Alguns não vão nem mesmo esquentar o catre da cela”.
“O governo não é a solução, é o problema.”
Pensamento do Dias