Na calçada da avenida Independência quase esquina com a Santo Antônio, dormem debaixo da marquise. Na realidade, dormem o dia inteiro.
Pois, de uma hora para outra, nos cabos bem na frente do “hotel” deles apareceram meia dúzia de tênis pendurados. Na década passada, corria a lenda que eram tênis de soldados do tráfico que foram mortos pelas Polícias ou traficantes rivais. Não parece ser o caso deste, foi molecagem, vandalismo.

Tirando os sem-teto, realmente com algum tipo de deficiência física ou intelectual, os demais escolheram a forma mais cômoda de conseguir comida e dinheiro, em vez de tentar um emprego ou um bico que seja. Desistiram antes de começar.
O que leva a uma constatação: vocês já viram imigrantes venezuelanos, haitianos e senegaleses pedindo esmola? Não, a não ser como exceção.

Falem deles o quanto quiserem, mas se viram mesmo como camelôs ou ambulantes que não ambulam. Os venezuelanos vêm com alguma qualificação e quem os emprega se diz satisfeito, ou tocam uma pequena empresa.
Quer dizer, salvo exceções, os folgados mesmo são os brasileiros.
Por isso que existe a “indústria” do Bolsa Família. Claro que parte realmente precisa dela para sobreviver. Mas outra parte usa de subterfúgios para aumentar a renda. E como tem!

O Bolsa foi criado não pelo PT nem por dona Ruth Cardoso, esposa de FHC. Quem o criou com o nome de “imposto de renda negativo” foi o Prêmio Nobel Milton Friedman, odiado pela esquerda brasileira.