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Onde se morre mais

Esse caso do acidente com o ATR da Passaredo. A cada avião comercial que cai, no imaginário popular, se forma a ideia de que a aviação é algo perigoso.

As estatísticas mostram que morre um passageiro para cada 13,7 milhões de transportados. Até 2017 eram 7,9 milhões, indicativo de melhora na segurança, pilotos melhor treinados e turbinas cada vez mais eficientes.

Os últimos dados apontam que a possibilidade de morrer em acidente de carro é entre 11 e 15 vezes maior. Há outro fator. Em acidentes terrestres morrem uma ou poucas pessoas, enquanto que na aviação são sempre dezenas ou centenas. Naturalmente que o impacto é na mesma proporção.

Os afobadinhos

Já começaram os chutes à longa distância sobre o acidente. Acidentes de avião não tem uma só causa, é uma sequência de eventos. Só a telemetria vai esclarecer.

São duas caixas pretas, uma registra todos os parâmetros do voo incluindo altura, velocidade e falhas nos comandos. A outra grava a conversa dos pilotos.

E pode, pode, ser problema de manutenção. A Anac já havia limitado os voos deste avião.

Sujeito oculto

É um grande erro achar que o Crime S.A. é minoria. Assim como é outro erro achar que fraudadores,  corruptos e outras atividades associadas são coisa de uma minoria, que as forças da lei e da ordem são garantia de controle criminal. 

Vamos começar com um simples furto em supermercados. Quantos clientes não dão curva no caixa se  ele der mole?

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Podem dizer que a maioria não faria isso. Entretanto, convém lembrar que ilícitos têm freios não por causa da retidão, mas porque temem ser pegos.

De cabeça para baixo

O real é que somos controlados por criminosos que já estão presos. Como que até hoje as penitenciárias não conseguem evitar envio de celulares, tomadas e baterias para os presos, feitos por terra, mar e ar?

Quem está preso somos nós com câmeras de vigilância, muros altos, segurança privada nos prédios. Assim como andar na rua espiando os lados para evitar assaltantes, sair sem dinheiro por precaução, esquentar-se nas portas giratórias dos bancos, trocar de senha porque cartões foram clonados.

Chega ao ponto de não poder velar os entes queridos porque assaltam cemitérios. Também roubam peças de metal das sepulturas…

Além de tudo, temos de ler que criminosos pegos em flagrante estarão nas ruas em questão de dias. Ou seja, as penas são leves e breves.

https://cnabrasil.org.br/senar

Meus amigos, está tudo de ponta-cabeça. Quem está no submundo somos nós. O crime é a parte de cima.

Expoagas 2024

Realizada no Centro de Eventos Fiergs, em Porto Alegre, a Convenção Gaúcha de Supermercados – Expoagas 2024 chegará à sua 41ª edição, entre os dias 20 e 22 de agosto, superando os recordes históricos de público e de negócios registrados no ano passado. A feira de negócios deverá movimentar R$ 700 milhões em negócios nos três dias, recebendo 63 mil visitantes de toda a cadeia do abastecimento.

O caso Jack Palance

Há muitos anos, eu e colegas inventamos o caso do ator de cinema Jack Palance, um cara que só fazia papéis de vilão por causa da sua carranca perene. Já velho, apresentava na TV americana nos anos 60 o programa “Incrível, fantástico, extraordinário!”

Na molecagem, divulgamos que o velho Jack teria abandonado Hollywood e comprado um salão de sinuca no bairro Azenha de Porto Alegre. Não demorou muito para a ZH fazer uma reportagem com um sósia dele, morador de Cachoeirinha.

Morador da Azenha

Pior é que nem era tão parecido assim. Devem ter corrido pelo bairro todo e não acharam o Jack Palance, então foram para o plano B que algum leitor de Cachoeirinha sugeriu. Mais tarde, eu e o jornalista Rogério Mendelski espalhamos que ele tinha feito uma plástica e ficou irreconhecível, só para escapar dos paparazzi gaudérios.

Fernando Albrecht

Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.

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