Vamos falar do Carnaval que se aproxima, antigamente chamado de tríduo momesco. Para começar, o Rei Momo foi extinto. Nenhum prefeito dá mais a chave da cidade nestes dias.
O velhote gordo se perdeu nas brumas do passado. O carnaval dos clubes sociais, que realmente movimentavam Porto Alegre e cidades do interior, sumiu com o fim dos clubes.
O Nordeste brinca de forma própria, trios elétricos etc. Ficou o Rio de Janeiro e o desfile das escolas de samba na Marquês do Sapucaí. É coisa nossa? Não. Mas é samba mesmo? Não é.
É marcha-rancho acelerada. Bem, mas temos os instrumentos do samba-raíz, certo? Errado.
O carnaval brasileiro é do início da colonização, sendo uma herança do entrudo português e das mascaradas italianas. Somente muitos anos mais tarde, no início do século XX, foram acrescentados os elementos africanos. Vejam a TV portuguesa e perceberão que parece a Marquês do Sapucaí.
A cozinha, a bateria é nossa, certo?
Não. A cuíca foi trazida ao Brasil pelos africanos, provavelmente pelos escravos bantu. O pandeiro é um instrumento de percussão de origem nas civilizações antigas do Egito, Mesopotâmia e Grécia.
Mas o cavaquinho é?
Também não. Este instrumento de cordas é originário da província portuguesa do Minho. Depois, foi amplamente introduzido na cultura popular de Braga pelos nobres bizantinos, de onde foi posteriormente levado a outras regiões como o Brasil, Cabo Verde, Moçambique, Havaí e Madeira. Temos algumas coisas para nos orgulhar. Mas o carnaval não é uma delas.
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O Clima é Nosso, vamos juntos?
Com o case “O Clima é Nosso, vamos juntos? – A estratégia adotada pela Unimed Porto Alegre para a Governança do Clima Organizacional” – que relata o movimento de transformação implantado em 2023, e que segue de forma contínua – a cooperativa médica recebeu o Top Ser Humano 2024, concedido pela Associação Brasileira de Recursos Humanos, Seccional Rio Grande do Sul (ABRH-RS).
“O Brasil é um país pronto que não acontece.”
Pensamento do Dias
