Apareceu e já desapareceu um drinque novo. Quer dizer, um drinque que tem dois mil anos e, para variar, tem origem asiática. Chinesa no caso.
Chama-se Kombucha, feito com fungo em infusão de flor de sabugueiro com gengibre e adoçada. Se existe uma planta que merece uma estátua é o gengibre. Com ela se faz gasosa de primeira, Ginger Ale, que é famosa em todo mundo. Mas nunca deu as caras por aqui.
Além de ser tempero de primeira na culinária de pobres e ricos. Tem mais utilidades que o Bombril.
Gastamos um bocado de dinheiro para nos livrar de fungos, e eles os colocam em bebidas. Dizem que tem borbulhas naturais, porque é bebida fermentada. Uma espécie de espumante chinês, deduzo, e as bolhas são naturais como peitos de mulher de 20 anos.
Obviamente que atribuem à ou ao, sei lá, Kombucha poderes milagrosos, que curam tudo. O imperador chinês que a bebeu pela primeira vez disse que era o elixir da vida. É sempre assim.
Um pau d’água inventa uma bebida e logo se justifica que a bebe não pelo álcool, mas para a saúde que ela traz. Como a cachaça. Quando está quente se bebe a marvada para refrescar e quando faz frio se bebe para esquentar. Não falha nunca.
Ou falhava. Porque ninguém mais fala nele.