Alguém do FaceBook queria saber de mais detalhes da minha carreira de ator de comerciais de TV. Foi curta, acho que fiz uma meia dúzia, pouco mais talvez. O melhor do mesmo que já contei, o do Azambuja de Cidreira, 1978.
O homem dos carnês, o Davi Berlim, ficou tão impressionado que me contratou para fazer dois ou três vendendo carnês de clubes de futebol do Nordeste. Então, só eram exibidos nas TVs de lá. As raspadinhas liquidaram com os carnês.
Muito tempo depois – eu tinha até esquecido das gravações – desembarco em Congonhas e, na hora de pegar a bagagem, me deparo com um amigo paulista. O cara me perguntou o que diabos eu estava fazendo em Natal, RN.
Que Natal, tá ficando maluco? Mas você estava num comercial da TV de lá, eu vi! Só depois que me lembrei dele, mas o meu amigo já tinha ido embora.