O preço do ovo disparou. E, no meu caso, sinto nos ovos fritos, cozidos e nas omeletes. 

Mas eu sou um privilegiado, porque minha filha Fabíola traz ovos lá de fora. Essas galinhas não são sindicalizadas, não fazem greve, comem comida orgânica e até minhocas. Não têm nenhuma química e nada de antibióticos e sulfas.

O resultado é um ovo com gema vermelha, diferente das comuns da cidade, com aquela cor amarelo-hepatite. Elas trabalham de sol a sol, não reclamam e estão dispensadas de bater ponto. Só o que elas querem é proteção e comida boa.

Minha galinha, minha vida

Até acho que o presidente Lula, que está de crista baixa pela queda da popularidade, deveria lançar o programa Tenha Sua Própria Galinha ou Minha Galinha, Minha Vida para obter ovos a preço de custo em vez daquela bobagem de sugerir ovo de ema, a prima da avestruz. Além do mais, quem é do campo sabe que ela é sua prima e comem até prego se eles derem chance.

Este mundo é um hospício

Quem me lê sabe que insisto na tese de que estamos todos ficando malucos. Seja no trânsito, seja em família, no trabalho ou até em conversa de bar basta uma faísca para que as pessoas entrem em surto.

Uma prova disso é o constante noticiário relatando casos de passageiros de avião querendo abrir a porta em pleno voo, ofendendo comissárias de bordo por motivos fúteis quando não partem para um quebra-quebra. Pior, sem razão.