O primeiro churrasqueiro

Foi o raio. Atingiu algum animal na pradaria há centenas de milhares de anos. Nosso ancestral, recém-saído das árvores, tinha medo das tempestades e a sua cabeça primitiva não entendia como um clarão de luz era seguido de um barulho terrível.

Passado o susto, chegou à sua narina um odor de carne assada, que não o desagradou, acostumado que estava a comer carne crua. Esta parte da evolução levou ao uso do sal para realçar o sabor do assado. Mas não sabemos como isso se deu.

Sabemos apenas que o sal era uma riqueza, tanto que dele vem o nome salário. Meu sobrenome materno é Selbach, zel (sal em alemão arcaico) + bach (arroio). Talvez o raio tenha caído em um animal à beira-mar ou na saída de uma mina de sal, sabe-se lá. Nem por isso fundamos a cidade litorânea gaúcha de Arroio do Sal.  

O croquete de Lavoisier

Na sequência do primeiro churrasco, foi inventado o croquete. Milhares de anos depois, com a massa de farinha de trigo, veio o pastel de pé-sujo. Ambos são sobra da comida de ontem.

No século XVIII, o químico francês Antoine Lavoisier sintetizou este processo, com sua famosa lei “Nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”. Novamente, o esperto ser humano logrou os fregueses criando o pastel de vento. Também imagem perfeita para definir alguns jornais.

O salsicha

Como pronunciam os alemães que erram a concordância. O ou A salsicha usa partes menos nobres dos animais. Teoricamente, a que não usa proteína relativamente pura é a salsicha tipo Frankfurt, ao contrário da tipo Viena. Com a franqueza germânica, o chanceler alemão Conde Otto Von Bismarck já advertia: não convém ao povo saber como se fazem leis e salsichas.

O sanduíche

Há controvérsias sobre o pioneiro do sanduíche. Credita-se este feio a Lord Sandwich, em 1872, durante um jogo de cartas. Colocou tiras de rosbife entre duas camadas de pão para deixar a mão livre para segurar as cartas.

A reação

A pesquisa Sondagem Industrial do RS a cargo da Federação das Indústrias do Estado do RS (FIERGS), mostra um cenário de recuperação para o setor no início do segundo semestre. Em julho, aumentaram a produção e o emprego. Ao mesmo tempo, ocorreu maior utilização da capacidade instalada e uma baixa nos níveis de estoques de produtos finais pelo terceiro mês consecutivo, comemora o presidente da entidade, Cláudio Bier.