Um causo envolvendo meu cunhado, já falecido, que era biólogo e foi trabalhar na Embrapa de Itabuna, Bahia. Ele e um grupo de colegas gaúchos foram a uma casa com um luminoso de neón onde se lia Frutos do Mar.
Pediram moqueca de camarão. Não tinha. Pata de caranguejo. Não tinha. Qualquer peixe. Não tinha.
O que a casa oferecia, então?
– Carne de sol.
Pediram destilados. Não tinha uísque, gim, rum, vodka, nada.
Estupefatos, os biólogos perguntaram se, pelo menos, tinha caipirinha. O rosto do atendente se iluminou. Sim, claro que tinha.
– Nossa cachaça é de primeira, é da Usina de São Francisco…
Então o sorriso saiu correndo do seu rosto. Deu a má notícia.
– Se tivesse limão…