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Envelhecer é descobrir

George Bernard Shaw escreveu “Pena que a juventude seja gasta com os jovens!”. Eu digo que nunca paro de descobrir algo sobre meu corpo e minha mente. Às vezes penso: “Como é que pode uma coisa dessas?”. A questão é apenas observar muito bem observado as reações que vão mudando com o tempo.

Em outras palavras, você é seu melhor diagnóstico. Um exemplo bem caseiro. Acordo bem cedo, bebo um ou dois copos de água morna – adiante eu explico porque morna – leio os jornais, whatsapp e emails e tudo que contenha informação.

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Depois, passo o PDF da página 3 do Jornal do Comércio para leitores nacionais e alguns internacionais. Vou escrevendo ao mesmo tempo. Isso posto, relaxo por algumas dezenas de minutos ainda na cama. Ai que preguiça…

O lado em que o relógio está

E eis um mistério que a mente aplica. Deitado do lado direito observo o relógio na mesinha de cabeceira da minha mulher, com aqueles números luminosos e fiasquentos.

Fico assim até que me dá vontade de deitar no lado esquerdo. Mentalmente, guardo hora e minutos do outro lado. Na minha mesa de cabeceira está um despertador que nunca preciso usar, com mostrador analógico bem grande.

Para encurtar a conversa, tenho a impressão quase certeza que, do lado direito, o tempo passa mais devagar que no lado oposto. Não é brincadeira não.

É a mesma coisa quando estamos atrasados e corremos para o compromisso. O tempo passa mais rápido, o contrário quando não se tenha pressa.

Eleições

O candidato das multidões. Todo ser vivo nasceu de um.

Foto Gilberto Jasper

Quando o dia espicha

Quer saber qual a diferença entre uma foto antes da Internet e outra de agora? Antes você ia a um evento qualquer, sacava sua máquina fotográfica, batia foto usando flash, voltava para casa, mandava revelar. E depois de algumas horas você a tinha disponível.

https://cnabrasil.org.br/senar

Hoje, vai ao mesmo evento, fotografa um assunto com o celular, envia a foto para si mesmo ou a distribui a quem interessar possa. Tempo total: um minuto, se tanto.

Imagine o que você poderia ter feito nas horas no tempo perdido com a máquina fotográfica. Em outras palavras, vivemos muito mais tempo nas mesmas 24 horas.

Essas eternas guerras

Desde o início da história registrada de alguma forma escrita ou representada, só não há registro de guerras em 310 anos. O que não significa que não houve, porque as comunicações inexistiam.

Então a Humanidade não consegue viver sem elas, contrariando a tese de que somos pacíficos e cordatos. Ledo engano.

Somos tão selvagens como no tempo em que vivíamos em cavernas matando os outros com um porrete. Então que pacifismo é esse de que me hablas?

Sobe e desce

O gráfico mostra o nível do Rio Guaíba nos dois últimos dias. É interessante como ele varia. Ora subindo, ora baixando de acordo com o vento. E para quem já teve 5m35cm, ele tá muito calminho.

Só para alemães

Depois não diga que não avisei. Em homenagem à data maior dos gaúchos, fiz uma versão da dança “Bota aqui teu pezinho” em plattdeutsch deutsch, atenção, como pronunciado, o baixo alemão falado nas colônias alemãs.

    Ó bota qui ou bota ali teu becínio
    Teu becínio bem chundinho ao meu
    E dispois non vai dizea
    Que você non me esquecea

Fernando Albrecht

Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.

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