Esse negócio de Caixa 2 tem aspectos interessantes. Nos anos 1980, estourou um caso envolvendo uma multinacional alemã e sua subsidiária brasileira, que teria usado o Caixa 2 para algum esquema. No auge do escândalo, fui a São Paulo para um evento e almocei com o diretor de outra multinacional. Perguntei a ele como logo uma alemã séria entrou nessa fria.
Multinacional não gosta de Caixa 2, respondeu. Na realidade, detesta. Se não por motivos fiscais ou éticos, porque uma contabilidade paralela permite o acesso de muita gente, e não apenas o operador titular. Resulta que você perde o controle e quando vê está ferrado, finalizou. Todo mundo meteu a mão.