Há muito tempo, cristalizei opinião sobre as grandes multinacionais, que posso resumir com uma frase: quanto maiores elas são, mais equívocos cometem. É o caso da rede francesa Carrefour. Anunciou que não vai mais comprar carne dos países do Mercosul, Brasil incluído.
A proibição feriu os brios da pecuária brasileiroa traduzida pelas associações nacionais de gado Angus e Brangus. Não só elas, mas a própria Confederação Nacional da Indústria (CNI) também protestou.
No caso do Carrefour, foi uma bobagem pensada e mal disfarçada para proteger a pecuária francesa. E aí vem uma certeza; a rede não está nem aí para seus consumidores brasileiros. E os jornais da Capital trataram o assunto com luvas de pelica porque o supermercado é grande anunciante.

No caso de Porto Alegre (RS), o público consumidor sempre prestigiou o grupo e agora qual será a opção de carne que os balcões refrigerados oferecerão? Costela, filé e até guisado francês?
Lamachia reeleito na OAB RS
Desde seu primeiro mandato como presidente da OAB gaúcha, o advogado Leonardo Lamachia chamou atenção pelo seu foco e disposição em trabalhar em prol da advocacia gaúcha sem perder de vista o contexto do Brasil complicado. Tirou de letra, com 77% dos votos dos 52.756, um recorde na Ordem gaúcha.

Os novos excluídos
Algumas faculdades gaúchas de Medicina estão criando um novo grupo de excluídos. O sistema de cotas para estudantes é estendido para a residência médica em 100% das vagas. Então quem não pertence a estes grupos é excluído do ensino superior.
Perigo, perigo
Se conversar com empresários, mesmo de grosso calibre, vai ouvir deles que estão muito preocupados com o avanço da inflação. Mas muito mesmo.

E a inflação oficial não reflete o custo de vida, que dá de relho nos índices oficiais, invariavelmente tingidos de azul. Nós já vimos esse filme. A partir de uma velocidade ninguém segura caminhão na banguela.
Privilegiados sem razão
Não passa dia sem que ruas ou avenidas sejam bloqueadas ao trânsito devido a alguma efeméride ou evento, mesmo que seja um protesto. Ora, isso é um desrespeito aos moradores. Dá pra entender quando é em uma emergência. Mas para por aí.

O pior é quando protestos com fundo ideológico interrompem ruas e rodovias e, pasmem, com proteção das polícias. Prejudicam quem não tem nada a ver com isso.
Criou-se uma mentalidade pública. Essas excelências se acham acima do interesse público e azar do Valdemar. Mostra bem o caráter coletivo dos que assim fazem.
Perpétua em dobro
O quarto indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro, com 110% de chance de ser condenado em todos, lembra a história de alguém que foi condenado à prisão perpétua por mais 20 anos.
“O Brasil é uma grande lavanderia. De dinheiro.”
Pensamento do Dias