Itararé deveria ser uma batalha na Guerra do Paraguai, só que não aconteceu. Por isso, o nosso Aparício Torelly se autopromoveu a Barão de Itararé, barão de mentirinha.
Falei isso porque o site de relacionamentos Meu Patrocínio, que intermedia namoros de homens mais velhos com garotas jovens em troca de auxílio financeiro. Não precisa ser adivinho para descobrir o macete. Existe desde a antiguidade. Mas a ferramenta Internet facilitou tudo.
Meu Patrocínio enumerou cinco cidades do mundo que pretensamente são as cidades melhores para encontrar o amor, Londres, Nova York, Paris, Tóquio e Roma. Todas grandalhonas, nervosas, egoístas, impiedosas para perdedores.
Mas na ótica do MP são as ideais, têm mais milionários e mantendo as garotas pobres que precisam melhorar a renda ou para fazer faculdades caras. Papi está aí para isso, gurias.
E eles podem satisfazer apetites sexuais e fingir que alguém os ama de verdade. Como vemos, tudo falsidade. Gratidão não é amor.
Do ponto de vista populacional, cidade pequena tem poucos futuros amores. Já as cidades grandes têm muitos, mas espalhados. É a velha história da pessoa certa, na hora certa, no lugar certo. Isso rege a história, perceberam?
Em contraponto, aquele inglês sábio que é venerado até hoje, aquele que, com suas peças teatrais, desnudou a alma humana e suas misérias, colocou na boca do personagem Hamlet uma frase terrível. “A História é um conto cheio de som e fúria, narrada por um idiota, significando nada.”
Bravo, William Shakespeare. Mataste a pau há quase 500 anos.
Mas o amor, qual o endereço?
A esta altura, é provável que muitos que leem estas linhas gostariam de me dar uma bofetada, dizendo que o amor existe sim, que encontraram o seu, blá blá blá. Ok, mas o planeta Terra tem 7 bilhões de habitantes, quantas delas podem dizer isso?
Do ponto de vista real, a viúva de Mao Tsé Tung, o líder chinês que mandou matar ou deixou que morressem dezenas e dezenas de pessoas, muitas por fome, assim definiu como é a vida: “Na primeira fase da vida, as pessoas querem sexo. Na segunda, querem dinheiro. Na terceira, querem poder.”
Exposição Guarany
O escultor e joalheiro Cesar Cony abre a exposição Mbyá Guarani, estamos aqui! em Porto Alegre. O evento segue até 20 de abril em uma tenda-galeria instalada ao lado do Monumento ao Expedicionário, no Parque Farroupilha. Após a fala do cacique, do joalheiro Cony e do historiador João Batanolli, às 10h30, terá a apresentação do coral da aldeia Tekoá Jataí´ty, uma das mais antigas do RS.
Se vier uma guerra, morro ou mato. Fujo para um destes dois.
Pensamento do Dias
