Na década de 1990, o jornalista Carlos Coelho, nascido em Santa Catarina, mas escreveu para a ZH, entendeu de visitar Garopaba. Isso porque esta praia estava sendo muito disputada pelos gaúchos.
Saudoso do tempo em que era uma praia bucólica com casinha de pescadores afáveis e prestativos, conseguiu achar apenas um deles dormindo ao lado de uma canoa. A pobre não via mar há muito tempo.
Um pouco desiludido, perguntou se estava dando peixe. Exalando cheiro de maconha, assim falou na gíria dos chamados magrinhos da década de 1970.
– É isso amizade, tem peixinho, sirizinho, tudo que nada. Mas eu tô fora, sacou?
Coelho saiu triste.