Louco para fazer um agrado à namorada de mais de 15 anos de abracinhos e beijinhos e o etc de costume, um executivo de Porto Alegre resolveu fazer as alianças “de comprometimento”, como ele diz. Foi a uma joalheria muito famosa da praça e caprichou na encomenda.

Gastou todos os tostões da poupança e comprou uma das mais caras. Fez o pedido clássico, o nome da amada na aliança dele e vice-versa.
Dias depois, quando foi buscar as alianças, a vendedora da joalheria perguntou se a namorada dele era muito ciumenta. Diante da pergunta inusitada e antes da resposta, a vendedora disse que o responsável pela gravação das alianças havia gravado o nome de Elma. Nas duas.
– Elma? Mas quem diabos é Elma?
Meio que sem jeito, a funcionária explicou que era o nome da marca dos anéis sagrados, e que quem a gravou cometeu um engano. Provavelmente um daqueles enganos que se comete após várias doses além do dever. Acreditando que estava lidando com uma anta, a vendedora foi além.
– Quem sabe o senhor leva as alianças mesmo assim?
Se o executivo tivesse dado um tiro na vendedora, talvez fosse absolvido alegando violenta emoção. Alguém com mais senso de humor teria sugerido que a joalheria gravasse a palavra Chips depois do Elma.
Aí fechava todas, a nubente poderia até rir muito. Isso se ela tivesse um senso de humor fantástico. E as alianças fossem um gentil oferecimento da tal joalheria.