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Um dia de paz

So ein Tag, so wunderschön wie heute
So ein Tag, der dürfte nie vergeh’n
So ein Tag, auf den ich mich so freute
Und wer weiß, wann wir uns wiederseh’n

Foto: Fernando Albrecht

Não precisa traduzir a letra de uma canção alemã chamada So ein Tag, um dia faquekes. Basta dizer que fala de um dia perfeito em que se está muito feliz. São raros, é verdade.

Por isso mesmo, devem ser curtidos minuto a minuto como se fossem os últimos. A exemplo da expressão Latina “Carpe diem”.

As continhas coloridas do século XXI

Há um entusiasmo enorme com a Inteligência Artificial (IA), a quem se atribui poderes milagrosos.  Convém não esquecer que sem a IH – Inteligência Humana- ela não é nada.

www.brde.com.br

Tem sido sempre assim com esses brinquedinhos novos disponíveis, com especialistas e usuários prostrados diante de um altar com o nome da ferramenta digital da moda e saudando a nova divindade. Mais ou menos como as continhas coloridas oferecidas por Pedro Álvares Cabral impactaram os índios.

Os bons, os maus e os que trabalham

O governo Javier Milei aprovou um novo programa da ministra de Segurança argentina, Patricia Bullrich, que obriga os presos a trabalharem na manutenção e reparo das instalações penitenciárias. A começar pelo Centro de Detenção Federal Feminino em Ezeiza, com a intenção de expandi-la para outras unidades carcerárias pelo país.

Há muito tempo que se pensa em adotar este sistema no Brasil. Mas quase sempre esbarra nos direitos humanos dos apenados. Antes, era a dificuldade em contornar problemas inerentes ao projeto.

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Sempre digo que deveríamos adotar como frase-símbolo “Não dá”. Aqui tudo ou não dá ou não é a hora. É o país do “não”, com honrosas exceções.

O exemplo de São Dimas

Ocorre que colocar presos a trabalhar “já deu” no passado. Nos anos 1950, o Presídio São Dimas (o bom ladrão crucificado ao lado de Jesus) em Novo Hamburgo RS, a administração apoiada pela Secretaria de Segurança do Estado, fez parceria com a indústria coureiro-calçadista da cidade. Assim, permitia que presos finalizassem bolas de futebol.

Por motivos que desconheço, mas lembro que eram legais, após alguns anos de bom funcionamento, o projeto parou. Como diz o provérbio, quem está parado o dia inteiro, deixa a cabeça aberta para bobagens.

Soldados do crime pesado

Colocar apenados que respondem por crimes administrativos junto a celerados, assaltantes e membros das facções é permitir o contágio dos que poderiam se regenerar. Como está, é uma maternidade para futuros soldados do crime pesado.  

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Benvindo, aeroporto Salgado Filho

Depois de 175 dias sem operar por causa da enchente, o Aeroporto Salgado Filho de Porto Alegre voltou aos voos, por enquanto, de forma restrita. Maravilha, fez muita falta para todo mundo. Seja para o turismo ou para negócios.

A gente só dá valor a algo depois que o perdeu. Ainda bem que foi só temporariamente.

Fernando Albrecht

Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.

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