Leitor comenta como eram as campanhas eleitorais de antigamente, caso do seu pai que se elegeu vereador em Arroio do Meio em 1968.
Vivenciei a campanha do meu pai, em 1968, que se elegeu vereador em Arroio do Meio. Participei de inúmeros comícios em salão de baile (muitos sem luz e, por isso, com lampiões e liquinhos pendurados no teto), em bodegas e canchas de bocha.
Hoje nada disso existe, e os custos foram bastante reduzidos ou concentrados em redes sociais. Além de poucos impressos, não é mais necessário gastar no pagamento de pastel e cerveja, eternos “chamariscos” que mantinham os bebuns e oportunistas de plantão até o final dos intermináveis discursos.
Na madrugada que antecedia o pleito, percorremos toda a colônia para arrancar propaganda dos adversários ou tirar os folhetos colocados sob os tarros de leite que eram postos em pequenos postes para os caminhões que passavam de madrugada. No final… os adversários faziam o mesmo. E a cidade despertava atulhada de santinhos.