O Osni Machado, que ocupa a mesa ao lado da minha no Jornal do Comércio, não faz ouvidos moucos e registra até conversa de mosca. Pois ele me contou que conversa entre vizinhas, em um bairro de Porto Alegre, corria animada. Na realidade, o assunto do papo era sobre outra amiga. No popular, fofocaiada. Então uma delas fez observação sobre a terceira pessoa.
– Amiga, é tudo GLP.
– Você quer dizer GLTB – aduziu a outra.
– Não, é GLP mesmo.
– GLP, pra mim, é gás liquefeito de petróleo.
A conversa se encerrou nesse ponto. Nem eu nem o Osni conseguimos identificar que público seria esse de GLP. Mas, como surge uma minoria diferente a cada dia, quem sabe é uma variável.