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O “se” comanda a vida (*)

Antes de ser conhecido como o grande inventor do telefone, Bell era um filho tentando se comunicar com a mãe, que era surda. Na época, as pessoas falavam com deficientes auditivos usando um tubo no ouvido. Mas Bell fazia diferente: colocava a boca próxima à testa dela, acreditando que ela poderia sentir as vibrações da sua voz.

Mais tarde, Bell viajou a Londres para estudar. Lá encantou-se por uma obra do alemão Hermann Von Helmholtz. O detalhe? Ele não sabia alemão.

Como então estudar um dos maiores físicos da época? Ele simplesmente continuou. A falta de conhecimento no idioma não foi suficiente para detê-lo em sua busca por conhecimento. Seu desejo de se comunicar — e de criar soluções para seus problemas — falava mais alto.

Ao estudar o livro de Helmholtz, Bell interpretou de forma errada seus diagramas, acreditando que o som poderia ser transmitido por um fio — algo nunca afirmado. Bell disse mais tarde:

  – Se eu soubesse alemão, talvez nunca tivesse inventado o telefone.

(*) Por Patrícia Stedile, CEO da Engenharia de Comunicação

Fernando Albrecht

Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.

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