Há dias, a presidente Dilma Rousseff disse que democracia não é pauleira, referindo-se aos movimentos do Congresso Nacional e aos movimentos que pedem seu impeachment. Fez lembrar um caso acontecido numa delegacia de Polícia há muitos anos e numa galáxia muito distante.
O titular do estabelecimento, também intelectual de nomeada e que sempre recebia muitas visitas, incomodava-se com o linguajar de um inspetor que adentrava a sua elegante sala.
– Ô chefia, vou dar umas porradas para abrir um vagabundo!
Os visitantes ficavam chocados, levando o chefe a utilizar uma técnica menos invasiva. Ele encomendou uma palmatória de madeira pau-ferro de bom tamanho, de pegar costa a costa deixando o receptor com dores até na vida eterna. Num lado, pregou borracha de pneu usado de carreta onde se lia “boas maneiras”, no outro, estava escrito “psicologia”.
Dias depois, sala cheia de socialites, o subordinado entrou triunfante na sala.
– Chefia, o que eu aplico no cara que prendemos ontem? Psicologia ou boas maneiras?
Dizem que ambas funcionavam muito bem.