Estava eu matutando como pode a população estar encalacrada com os bancos a ponto de comprometer toda a família e até levar os bancos a fazer provisões para devedores duvidosos. De tal ordem que até as ações destes bancões caíram como himbo na bolsa quando fiat lux, fez-se a luz.
Sem tirar o mérito da iniciativa da prefeitura, mas o anúncio do Juro Zero nos ônibus de Porto alegre, no caso, acendeu a luz da verdade. Reiterando que é apenas um fator, talvez o menor, que explica a inadimplência. O tomador do empréstimo só enxerga o dinheiro e não o fato que precisa pagar o que retirou. De graça até injeção na testa, como se diz.
Elefante com mania de formiga
O juro real do cartão de crédito são da ordem de 30% para cima, um elefante escondido com o manto enganador de taxa de 1% ou 2%. Ora, taxa não é juro, compadre. Isso mais as luzes eternamente acesas do consumo cegam a prudência.
As instituições financeiras também têm culpa. Os gerentes têm metas siderais e quem não chegar perto delas, pelo menos, pode disparar o cronômetro da demissão.
Vida, vida marvada, como cantava o falecido Rolando Boldrin.
O cara que caiu da Serra
Ao citar o falecido e talentoso cantor, compositor e contador de causos Rolando Boldrin, lembrei de outro do seu tempo, Orlando, não tão famoso quanto Boldrin. O nome dele era Caio Orlando Serra, então o trêfego passou a assinar Caio Rolando da Serra. Levou algum tempo para cair a ficha dos fãs.
Glória e esplendor dos burros
A economia deve muito aos burros e ignorantes. Deveria erguer uma estátua a eles. Na realidade, a roa da economia deve a eles sua sobrevivência. De que outra forma se conseguiria fazer com que eles comprassem certos produtos e serviços?