Mais uma lista esclarecedora do comportamento de consumo pela Geração Z. Pesquisa Meio & Mensagem.


Um inferno chamado Rio Grande
Chega mais uma sexta-feira com um sol de rachar, umidade baixa e perspectiva de temporal. Mas sem muita chuva. Parece que é esse o nosso destino.

Nestes meus 81 anos, acostumei-me com enchentes e estiagens cada vez mais devastadoras. Outro dia, falei com meu amigo Germano Rigotto, ex-governador do RS, e ele disse que, nos quatro anos do seu governo, pegou duas estiagens e meia. Verdade, vivi isso.
Lembro que fui de helicóptero para um evento em Santa Maria e, do alto, deu pena ver tudo seco. Açudes, riachos, rios… Uma tristeza sem fim.
A saída, onde fica a saída?
Desde a enchente de maio do ano passado, muitos produtores rurais do interior do Estado desistiram e se mudaram para Santa Catarina ou outros estados mais acima. Na realidade, este êxodo começou muito antes.
Nos anos 1970, a gauchada procurou novas fronteiras agrícolas e se mandou, de mala e cuia, para a Bahia, Acre. Depois de enricarem, compraram terras no Mato Grosso.
Assim, ficaram milionários com o boom da soja. Conheço alguns deles, e do Rio Grande do Sul tem saudades apenas dos amigos e das coisas bem gaúchas, músicas, churrasco, aqueles coisas que, em sua maioria, a internet resolve.

Quando a Ford desistiu da montadora em Guaíba e se mudou para a Bahia, onde foi recebida de braços abertos, havia resistência e até hostilidade do governo do PT. O dinheiro é covarde, ele foge e vai onde é bem recebido. Bueno.
Por acaso, eu estava em Salvador para a inauguração de um shopping de lazer da gaúcha Ciacorp, calhou de me encontrar com o governador Antônio Carlos Magalhães. Fiquei surpreso porque não precisei de audiência. Nada.
Foi só ele saber que um jornalista gaúcho queria falar com ele e pronto. Conversamos quase uma hora. No final, ele elogiou os gaúchos empreendedores e lamentou as invasões de terra a cargo do MST.
“Fernando, eu quero mais gaúchos na minha Bahia. Mas não quero nada com esses invasores. Comigo eles não se metem.”

Bem antes, surgiu a figura do “gaúcho pulador”. Saiu daqui, foi para o Oeste catarinense, Paraná e foi “pulando” até a região Norte. Parece que pioramos e estamos perdendo. Desta vez, com nosso clima medonho.
Modernidades
Para quem tem muitas plantas é sempre uma dúvida se ela está ou não precisando de água. Pois surgiu um medidor de umidade de fácil manejo.

Basta fincar as duas hastes no vaso ou chão para saber se ela precisa de água. Fornece até o Ph, índice de acidez, tudo na mesma hora. Para mim, que tenho muitas, é uma mão na roda.
Estrago
Olhe a devastação no Alegrete, na Fronteira Oeste do RS contada pelo jornal local “Em Questão”. Leia aqui