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Falem mal de mim

Devo confessar que os tempos que vivemos neste país oscilam entre o ridículo e o hilário. E não é a rua Hilário Ribeiro do bairro Moinhos de Vento.

Se Bolsonaro encomendasse um plano de marketing para uma dessas grandes agências de propaganda, por melhor que a encomenda viesse, botaria seu julgamento no chinelo. É uma versão melhorada de “falem mal, mas falem de mim”.

Desde que deixou o governo, onde cometeu algumas burradas, ele está sempre na crista da onda. Muito político desconhecido gostaria de estar nesta situação.

O hilário é que todo o julgamento ostenta uma pomposidade togada. Como se acreditassem no papel que desempenham.

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Nos braços, com carinho

É só olhar as pesquisas para ver que, em caso de eleição, Jair Bolsonaro estaria pau a pau com Lula, montado no Poder e deitando falação até para comentar a quantas anda sua unha encravada. Se tivessem encerrado o julgamento de forma rápida, ele teria menos intenção de voto. É como o ditado “de boas intenções o inferno está cheio”.

Vejam o caso de Donald Trump, outro grande humorista, cujo tarifaço jogou o Brasil nos braços da China. E se preciso for, tem o ombro amigo de Vladimir Putin.  

O pato que aqui nada

Enquanto o governo finge que vai tudo bem, a economia mostra que tudo vai mal. Crescimento econômico pífio que os arautos engomados dizem estar positivo, que é só um tropeço. Pois sim que é. Eles vão mal, e nós pagamos o pato.

www.brde.com.br

Ao contrário do pato-ave, o pato-humano afunda. Quando muito, nada mais para morrer na praia.

O paraíso das siglas

Surgiu mais uma sigla no mundo do crime organizado filial Rio de Janeiro, o PCP, Primeiro Comando Puro. Já temos o PCC, CV e outras dissidências que imitam partidos políticos.

Quando militantes cansaram do PTB, criaram o PTB do B. Quando os comunistas do Partidão cansaram de ser figurantes, inventaram o PCdoB.

https://www.senar-rs.com.br/ateg/

O próprio GLB hoje tem mais seis letras nele engatadas, como vagões em uma locomotiva. E para deixar novos ramos em aberto, no final botaram “+”.

Enfim…

Uma dose de loucura deixa a gente altamente sã.

Fernando Albrecht

Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.

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