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Eu sou você amanhã

Podem rir ou deplorar, mas acredito que este é um futuro provável da Humanidade, pelo menos a brasileira. Preenchimento de lábios, bumbum e seios são cada vez mais duráveis. Então, fica a pergunta:  se os esqueletos podem mudar sua aparência, seria então falsidade ideológica ou cada caso será um caso? 

Enquanto a moda da magreza radical ganha adeptos entre as mulheres, a gastronomia fast-food alimenta a  gordura que ruma à obesidade mórbida. 

O olho que chora 

Entre os maiores chorões figuram os políticos, que ganham por pouco dos profissionais das lágrimas. Um político do passado ficou conhecido por ter uma prótese de vidro no olho que infaustamente perdera ainda jovem. Trabalho tão bem feito que só de muito perto se sabia qual, o esquerdo ou o direito.

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Certo dia, perguntaram para um assessor como identificar o falso do são.  Resposta:

– Fácil. Só ver quando ele chora. O que chora é o de vidro. 

Luz de ré

De alguns tempos para cá, a televisão tem se dedicado mais para o passado. Começando pela Globo, que faz exaustivos back flashes sobre a vida pregressa do papa Francisco.

Nada contra, mas há um limite no qual a atenção do telespectadores se transforma em bocejo. Não bastasse a também cansativa cobertura do enterro. Faltou pouco para entrevistar o fabricante do caixão. Pagando bem, que mal tem?

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Foi assim com Ayrton Senna e aquela musiquinha até que, com o tempo, tornou-se insuportável. Sabem até as bandeiras amarelo que essa overdose alavancou uma gigantesca máquina de vendas de tudo que se relacionava com nosso campeão.

Rola até hoje com filmes, bonés, fotos e roupas. A verdade é que essa face está bem acima da informação.

Nenhum plimplim é de graça. Domesticados e narcotizados, os telespectadores não estão nem aí para essa quebra de confiança. Como em tudo na vida e nas artes, o timming é vital. 

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Aí entra o choro. Brasileiro adora velório, adora chorar e se emocionar toda vez que o gatilho da Inteligência lacrimal é acionado. Não falha nunca.

Festa da Colônia

O Dia do Trabalhador, nesta quinta-feira, dia 1°, foi marcado pela abertura oficial da 34ª Festa da Colônia de Gramado. O prefeito de Gramado, Nestor Tissot, e a presidente da Gramadotur, Rosa Helena Volk, recepcionaram as autoridades convidadas. O presidente da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, Pepe Vargas, prestigiou a abertura. 

O Coro Vozes de Gramado abriu a programação cultural. Para celebrar os 150 anos da Imigração Italiana no Brasil, o Coral Ítalo Brasileiro de Porto Alegre fez uma apresentação especial no encerramento da solenidade. As soberanas Julia Fritsch, Manuela Cavichion e Ana Paula Thomazi tiveram a missão de declarar aberto o evento. 

Fernando Albrecht

Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.

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