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De volta ao passado

Nos anos 1920 e 1930, este hidroavião descia perto das margens plácidas do Guaíba. Hidroavião só aterrissa em água, quem pode usar também pista em terra firme é anfíbio.

Os passageiros se vestiam a caráter. Isso porque não se concebia usar roupas comuns. Os passageiros davam dois suspiros, um quando decolava e outro quando chegava ao destino.

As maçãs do pecado

Queixa de um leitor: Sempre compro maçãs (fuji). Há muito tempo, o preço flutua entre R$ 12,80 e 15:80 o kg, normalmente em torno de R$ 14,80. E não são grandes, bem mixurucas. 

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Ocorre que, em Chapecó, SC, compra-se maçãs fuji com diâmetro em torno de 8 a 10 cm beeeeem maiores custando a metade do preço (e R$ 5,99 nas promoções).

E tem mais

Aprendi com um antigo importador de frutas chilenas que as de primeira vão para países europeus, as de menor qualidade, mas ainda boas, para destinos turísticos brasileiros. Já as de terceira vêm para o Rio Grande do Sul.

É claro que maçãs são produto nosso. Não sei hoje, mas há anos comi pêssegos maravilhosos no interior de Bento Gonçalves e perguntei onde encontrá-los em Porto Alegre. Resposta do produtor: não encontrarás, toda safra é exportada.

Como é caminhar em Porto Alegre

Você sai de casa e assim que botar o pé na calçada alguém pede dinheiro. A cena vai se repetir, no meu caso, pelo menos 10 vezes em três ou quatro quadras.

Alguns nem querem comida, querem dinheiro. É comum vê-los embriagados horas depois.

Não os condeno, nessa vida miserável só bebendo mesmo. E vejam só essa: são poucas as mulheres sem-teto pedindo esmola.

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Sei que muitos deles são dependentes de drogas ou alcoólatras, outros tem algum tipo de deficiência física. Mas boa parte está nessa por preguiça de procurar emprego.

Meninos, eu vejo

Quem frequenta o Centro de Porto Alegre como eu, constata que é grande o número de pessoas com algum tipo de deficiência física ou mental, ou ambos. O número de crianças autistas é grande, e eu me pergunto se é coincidência ou aumentou muito o número de crianças neste estado.

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Fico cismado com os motivos. Eu sou um bom observador e não me recordo de ver tantas em décadas passadas. De alguma forma, a química pode ser a explicação.

Um vício dispensável

A sociedade atual usa e abusa dos medicamentos mesmo que não sejam necessários. Quando compro meus remédios para baixar o colesterol e outros para deixar meus stents bem quietinhos no seu canto, observo esse mau hábito.

A hipocondria chegou aqui e fez um arranha-céu. Até contam um caso de um hipocondríaco sem cura que pediu que colocassem o seguinte epitáfio na sua sepultura:

– Eu não disse?

Fernando Albrecht

Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.

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