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Cidadão Emérito

O presidente da OAB/RS, Leonardo Lamachia, recebeu o título de Cidadão Emérito de Porto Alegre. Foi prestigiado por autoridades, advogados e advogadas que lotaram o Plenário da Câmara de Vereadores.

Foto: Filipe Rossau/OAB/RS

A homenagem foi proposta pelo vereador Idenir Cecchim. Em sua manifestação, Lamachia disse receber a honraria em nome de todos os advogados e advogadas do Estado.

O maior amigo dos pets

É o jornal impresso. O avanço da tecnologia causa dor de cabeça aos tutores de pets. É cada vez mais difícil achar ”jornal velho” para forrar camas e o cantinho dos mascotes.

O jornalista Gilberto Jasper, assumido “jornalista analógico dinossáurico”, assina  três jornais diários de Porto Alegre e alguns do Interior. Amigos, vizinhos e colegas disputam a tapa a sacola com exemplares das publicações. Nos sebos e bancas, o pacote oscila entre 10 e 15 reais a unidade.

O que dá pra rir dá para chorar

Outrora muito esgrimida pela esquerda marxista, graças aos escritos de Friedrich Engels, um dos pais do marxismo, a dialética está presente em tudo e em toda a atividade humana ou animal. Ele a chamou de Dialética da Natureza. Pelo menos isso não era mentira. 

Tudo tem o outro lado. Talvez um dos exemplos mais clássicos seja o de que o dinheiro não se multiplica. Se você compra algo de uma loja tira dinheiro da loja vizinha.

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É simplista, concordo, mas ilustra. E cá vai uma história.

O paraíso do burro

Nos anos 2000, eu participava do Jornal Gente da Rádio Band, e entrevistamos um empresário bem jovem que descobriu o filão dos periféricos de computador. Começou com uma pequena loja e, em pouco tempo, abriu mais duas, uma no Shopping Iguatemi de Porto Alegre.

Perguntei a ele se tinha um concorrente, e sem titubear falou “Sim, é a praça de alimentação”. Esperto, o rapaz. Descobriu cedo que o dinheiro não se multiplica.

Acontece também com os bingos e até nas Loterias da Caixa. O povo joga adoidado, é como uma cenoura na frente de um burro puxador de carroça que precisa de um paraíso para seu estômago, prêmio que nunca comerá.

https://cnabrasil.org.br/senar

Toda a semana a arrecadação é fabulosa e também é fabulosa a quantia apostada pelo povo. Só alguns poucos ganham um prêmio de valor.

A dialética de Marçal

Quanto mais chamam o candidato à prefeitura de São Paulo Pablo Marçal de grosseiro e machista nos debates, mais se fala nele. É conhecido nos quatro cantos do país. Falem mal, mas falem de mim.

Além disso, ele ganha dinheiro com seus seguidores nas redes sociais, comercializando espaços devido à enormidade de seguidores, que seriam acima de 14 milhões. É uma mera questão de “falem mal que o dindim entra cada vez mais”.

Pelas últimas pesquisas, está em empate técnico com os dois concorrentes diretos. Duvido que ele queira ganhar a eleição. Se assim acontecer, Marçal teria que matar sua galinha de ovos de ouro.

Raposas que vão longe

Na política, acontece um estratagema usado por espertas raposas felpudas, sintetizada pela expressão “em vez de ser rei é melhor ser amigo do rei”. Quem pratica isso é o MDB. E, de certa forma, siglas de esquerda sem nenhuma chance de vitória.

Aí acontecem dois fatos correlatos: se o candidato com quem se aliarão no segundo turno vencer a pugna, pedirão uma boquinha no governo; a outra é que, mesmo sem eleger ninguém, tiveram acesso ao Fundo Eleitoral e ao Fundo Partidário. Tudo se resume ao dinheiro e ao poder, no fim das contas.

Fernando Albrecht

Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.

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