Os federais então perguntaram a um brigadiano se conheciam o tal endereço. O PM perguntou quem procuravam. Após a resposta dos federais, veio a frase do militar:
– Deixa eu consultar meu banco de dados.
O policial entrou na viatura e saiu com um caderninho, desses de anotar compra em mercadinho de vila. Não tinha capa, todo escrito a mão, folhas soltas, garranchos, páginas amassadas e molhadas. Após uma breve pesquisa, falou de forma imponente:
– Na mosca! Sobe essa aqui e dobra na primeira à direita. É uma casinha amarela. Mas ele deve chegar só dentro de duas horas.
Perplexos, os policiais federais aguardaram. E não deu outra. Quase duas horas depois avistaram um rapaz entrando na casa. E era o cara. Foi abordado. Surpreso, perguntou aos federais como o acharam tão rapidamente.
– Foi fácil. Tu tá no banco de dados, cara!
