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A greve dos aeroviários

É… Há um mundo dos interessados em saber mais sobre aviões e viagens aéreas, seja você ou não um geek da aviação. Confesso que eu também não sabia. Sempre que há um Air show procuro ir, o que eu não sabia era da existência de tantos “museus”, assim como nunca imaginei a existência de “condomínios” que a atração não fossem praias, piscinas ou campos de golf.

Bem então vou lhe dizer que existe, e em quantidade. São condomínios que a atração principal é o campo de pouso dentro de sua área e em volta estão casas com garagens para o seu automóvel e também para o seu AVIÃO. Loucura? Quem sabe, mas cada um na sua, e deste tipo de excentricidade existem quantidades. Veja por exemplo:

Perto do aeroporto de Los Angeles, a loja da rede In-N-Out Burger, na West 92nd Street com Sout Sepulveda Boulevard oferece hamburger’s e cheese burgers duplos e um dos melhores pontos do mundo para se ver aviões. Comprei o: The jet as a Art, de Jèffrey Milstein, com estonteantes fotos de aviões e fiquei sabendo.

Já em Houston, no texas, tem um adorável museu da era de ouro das viagens aéreas, o 1940 Air Terminal desativado de arquitetura art déco o esperando. Eu só fiquei sabendo quando em Houston fiquei hospedado com o Daniel, também fotógrafo e que era um pouco mais velho do que eu e, tem entre seus feitos ter combatido com a Força Aérea Americana na Guerra da Coreia.

O museu Imperial da Guerra, na Inglaterra, é um bate-volta de um dia desde Londres. Tem uma bela coleção de aviões militares e civis, incluindo um Concorde, num histórico campo de aviação construído para a guerra. Ingresso: £ 15,90, free aos domingos.

Já a cerca de 20 quilômetros de Moscou, na Rússia, o Museu Central das Forças Aéreas é o mais importante museu de aeronáutica russa que sucedeu a CCCP soviética. Pode-se ver o TU-144 supersônico (o “Concordski”). O Concordski é uma cópia, um xerox tão claro que até virou piada, assim como a CAMARADSKY. Confesso que nunca o vi, mas bem que gostaria de ver algo sobre o programa espacial soviético, que ao ver de muitos é a única coisa que os russos fazem bem. Tem também um modelo experimental de foguete do programa espacial russo. Confira antes da visita e as restrições de entrada.

Eu diria, reconfirma também, pois tudo lá é complicado. Devo dizer que nunca fui, nem sabia que existia, se tiver uma outra chance irei.

Segundo outros, não é bem assim, quando alguém perguntou a um dos chefes da Nasa o porquê do sucesso russo no início da corrida espacial, o oficial respondeu:

− É que os alemães deles são melhores que os nossos.

Fernando Albrecht

Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.

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