Mulheres com cabelos curtos é cena comum na cidade, inclusive cortados rente. As perucas nunca saíam de moda. No entanto, são mais discretas – menos esta. Imaginem a trabalheira para fazer as divisões deste quilométrico adereço capilar.

De onde veio o zero
A noção de vazio já era presente em diversas culturas. Os maias e os babilônios, por exemplo, usavam marcadores de ausência de quantidade.

Mas os indianos foram os que transformaram essa ausência em 0, chamando-a de shunya (“vazio”, em sânscrito). Dar um símbolo para o nada, dizendo, em outras palavras, que nada era alguma coisa, talvez tenha sido o maior salto conceitual da história da matemática.
O Brasil deveria ser especialista em zeros. Temos nulidades a dar com pau.
O alarme dos gansos
Vendo as reportagens de telejornais gaúchos mais assistidos, reforcei minha crença cristalizada desde os anos 1980. A função dos telejornais bem como dos jornais não é informar, é alarmar o povo.

A carruagem do inglês
A longevidade da nobreza britânica tem um paralelo na construção de carruagens. Em séculos passados, diziam que elas eram tão bem construídas que duravam 100 anos, e 100 anos exatos. No dia em que os completavam, as carruagens se desmanchavam em minutos. Viravam pó.

Sal grosso
Zapeando as emissoras de TV de canal aberto, fica flagrante a ausência de programas de humor que não sejam apelação ou risíveis apenas para brucutus. Até o humor fino no Brasil é grosso.
Cão que ladra não morde, mas ele não sabe disso.
Pensamento do Dias