Todos tem direito a ter uma pirâmide para mostrar como aqui se vive. Em vez de abrigar tumbas de faraós nós temos tumba de boi, de certo modo. E boi no fogo. As de faraós eram frias.

Dia do solteiro
Hoje comemora-se mais um desses dias inúteis, aqueles que servem para o comércio vender alguma coisa relacionada à data, como Dia das Mães, Dia dos Pais, aquele em que o pai dá dinheiro para os filhos comprarem um presente para ele.

No caso, não tem nada. O que eles poderiam vender para solteiros? Beliche? Barbeador elétrico? E quem daria esse presente, a mamã ou uma potencial namorada de olho no rapagão?
A semana que não houve
Se o Brasil ERA o país do futuro, a semana que finda foi a semana do mais do mesmo. No Brasil, até o passado é duvidoso. A mesma pendenga do tarifaço, o mesmo lero-lero entre situação e oposição, com Lula aproveitando o tarifaço de Donald Trump para galgar posições nas pesquisas eleitorais.
Luiz Inácio é bom nesse antiamericanismo mofado dos anos 1950, do yankes go home.

Mas o povão gosta. Na eme que está, tem que chutar a canela de alguém e mesmo virtualmente as de Trump estão aí. Êta coisa mais antiga.
Puxa-puxa
Puxa-puxa no Sul é um doce feito com melado que leva uma química que o torna digno do nome. Pode ser espichado até o limite de um arame. Pois é o caso de Jair Bolsonaro.
Tanto o STF quanto Luiz Inácio e seu comitê de estrategistas copiaram este doce que só é bom para tirar a paciência de quem o come. Igual à embaixada do futebol, aquela coisa de manter a bolsa sempre no ar.

Alguém ainda vê essa novela? Como dizia o personagem Joselino Barbacena da Escolinha do Professor Raimundo: “Larga de eu, seu peste”.
O que se fala em Brasília
Qual a palavra mais usada em Brasília? Vossa Excelência. E qual a frase mais pensada, mas não verbalizada? Seu fiadamãe.
Quem com ferro fere com ferro será conferido.
Pensamento do Dias