Do filósofo Diógenes, pensador grego do século IV Antes de Cristo:
“Entre os animais ferozes, o de mais perigosa mordedura é o delator; entre os animais domésticos, o adulador”.
Cuidado com o degrau
Conselho aos ministros do governo: trate bem as pessoas quando estiver subindo, porque você tornará a encontrá-las quando estiver descendo.
Vida cruel
Quando tinha meus 15 anos, li um livro chamado Mar Cruel (The Cruel Sea), do inglês Nicolas Montsarrat, assim mesmo a grafia. Narra a epopeia do tenente Keith Lockhart, que comandou um destróier da Marinha de Sua Majestade durante a II Guerra Mundial, à qual sobreviveu apesar de toda a crueldade de uma guerra, que o atingiu emocionalmente.
Quando o destróier entrou na baía de Southampton para ser transformado em sucata, em 1945, o capitão lembrou tudo que sofreu e dos amigos que perdeu. Do sangue, suor e lágrimas enquanto passava por outros barcos. A última frase do capitão no livro nunca me saiu da cabeça, porque era um resumo doloroso.
“De repente, ele se sentiu muito cansado”.
Tenente Keith Lockhart, eu assinaria embaixo.
A Santíssima Trindade
Os cristãos colocam Deus acima de tudo e todos; o Mercado está no altar dos que defendem o governo mínimo, e os comunistas colocaram a sua Santíssima Trindade – Engels, Marx e Lênin. E em vez da inscrição INRI (Iesus Nazarenus Rex) abaixo do crucifixo substituíram por La Revolución. Em comum, todos prometem o mesmo: a salvação. Aqui ou lá.
Deformador de opinião
Acho graça cada vez que ouço que colunista é formador de opinião. Se eu fosse formador de opinião, convenceria o patrão a me pagar salário igual ao do Messi, Cristiano Ronaldo ou Neymar. E em euros.
