Nesta época de demissões generalizadas, nunca esqueço de uma frase que ouvi do publicitário Hugo Hoffmann, nos anos 1970. No início da década, a Mercur Publicidade era a que melhor pagava, embora não fosse a maior agência do mercado gaúcho. Numa roda de papo no almoço, alguém comentou que uma agência paulista estava de olho em uma congênere gaúcha. Ela tem muito patrimônio, disse o interlocutor. Hoffman riu e apontou para o corredor do prédio, na rua Vigário José Inácio, Centro de Porto Alegre.
– O maior patrimônio que eu tenho sobe e desce todos os dias naquele elevador.